(Da redação) Ele nunca conseguiu ler uma partitura nem ver como se parece um piano. Mas o gaúcho André Vicente da Silva, que ficou cego logo depois de nascer, conseguiu passar no vestibular de música da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). A exemplo de Stevie Wonder e Ray Charles, André toca só de ouvido ou de memória.

Sua rotina não é fácil: um amigo músico dita composições nota por nota para André reescrever em braille. Ele depois ouve a composição várias vezes, decora e aí começa a traduzí-la para o teclado.

O motivo de tudo isso é a dificuldade de se encontrar partituras para cegos no Brasil. O mesmo problema ele vai encontrar na UFRGS, que ainda não tem material em braille, mas que já começou a desenvolvê-lo, segundo disse à Folha de S. Paulo a chefe do departamento de música, Flávia Alves.

É a segunda vez que André tenta a faculdade. “Nasci para a música, está aqui a prova de que não vale a pena viver sem sonhar.”

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Pianista cego de infância passa em vestibular de música