O espanhol Fernando Alonso (Ferrari), que lidera o Mundial de Fórmula 1, declarou nesta quinta-feira em Xangai, onde neste fim de semana será disputado o Grande Prêmio da China, que em parte depende da sorte para voltar a “tirar o máximo” de seu carro, como fez na Austrália e na Malásia.

“Vai ser um fim de semana difícil para nós, e não espero nenhuma grande surpresa” entre as melhorias técnicas que a Ferrari colocará à prova a partir de amanhã (sexta-feira), adiantou Alonso, que foi o quinto em Melbourne e ganhou em Sepang.

“Acho que mais ou menos é o mesmo para as demais equipes”, especificou o bicampeão mundial, que lidera com cinco e dez pontos de vantagem, respectivamente, sobre os ingleses Lewis Hamilton e Jenson Button (ambos da McLaren).

“É preciso tentar manter as posições que tivemos nas duas corridas anteriores, ficar entre os três primeiros, acho eu; e somar todos os pontos possíveis”, acrescentou Alonso, quem lembrou o papel da sorte na Fórmula 1. Como ele corre com um carro vermelho, fez referência ao fato dessa cor significar bons auspícios na China.

“Tentaremos adotar boas estratégia e gestão dos pneus, mas ter um pouquinho de sorte, que é sempre um fator que tendemos a esquecer, é importante, ela sempre está aí”, assinalou.

Para Alonso, “na Austrália fizemos um grande esforço de equipe e uma ótima estratégia, mas tivemos um pouco de sorte que nos ajudou a chegar ao resultado positivo, e na Malásia foi o mesmo, começando pela primeira curva, onde não tivemos nenhum acidente”.

Isso “parece o normal”, assinalou, “mas cada primeira curva sempre é um perigo.

“Em um Grande Prêmio sempre é assim, não só conta a estratégia, e a boa habilidade de condução, tudo isso é como um grande pacote dentro do qual a sorte representa uma grande parcela, e esperemos que a tenhamos neste fim de semana” para “tirar o máximo que temos em nossas mãos”, como fez em as duas primeiras corridas.

Perguntado sobre se influenciaria nessa sorte a pista de Xangai, que forma a palavra chinesa “shang” (em mandarim “subir” ou “junto de”), Alonso respondeu: “suponho que sim”.

Com a vitória em Sepang, Alonso já soma 28 corridas em sua carreira na F1, só superado pelo alemão Michael Schumacher (91), o francês Alain Prost (51), o brasileiro Ayrton Senna (41) e o inglês Nigel Mansell (31).


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Alonso confia na sorte para voltar a "tirar o máximo" de seu carro em Xangai