O projeto de construir a usina nuclear Angra 3 está rodando o planalto desde a década de 60, quando o Brasil vivia sob o regime militar. A previsão, naquela época, era de que ela ficasse pronta em 1988. Quase 20 anos depois, ela chega novamente à mão de um presidente.

Apesar de já aprovado pelo CNPE, grupos ambientais como o Greenpeace prometem continuar protestando contra o projeto. A maior reclamação desses grupos é que a usina aumenta o lançamento de resíduos atômicos que mais tarde precisarão ser armazenados em algum lugar. O Brasil ainda não possui depósito definitivo para o lixo radioativo das usinas Angra 1 e 2 e uma nova usina só agravaria este problema.

Por outro lado, a usina nuclear não produz CO2, gás responsável pelo aquecimento global, e detalhe que virou argumento do ministro de Minas e Energia Nelson Hubner para conter os ânimos dos ambientalistas. Hubner afirmou durante coletiva após a reunião que, com Angra 3, criam-se condições para o Brasil implementar o ciclo completo de extração e enriquecimento de urânio em escala comercial.

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Angra 3 promete esquentar briga dos ambientalistas