Ativistas do Greenpeace escalaram nesta sexta-feira o monumento a Cristóvão Colombo, em Barcelona (Espanha), para exibir dois cartazes críticos à postura do Governo dos Estados Unidos sobre a redução de emissões de gás carbônico (CO2).
Nesta semana, em Barcelona, durante a reunião preparatória para a conferência da ONU sobre as mudanças climáticas de Copenhague, marcada para dezembro, a delegação americana não quis estipular metas claras para a redução de emissões de gases poluentes pelo país.
Tal posicionamento dificulta a obtenção de um acordo com objetivos claros no encontro em Copenhague, que acontece entre os dias 7 e 18 de dezembro.
Segundo Juan López de Uralde, diretor do Greenpeace Espanha, “Colombo representa a América e ali está o maior responsável da catástrofe climática que se aproxima: os EUA”.
O Greenpeace também apresentou seu guia de política climática, o qual aponta as responsabilidades que, de acordo com a organização, cada país tem na questão.
O Governo do presidente americano, Barack Obama, aparece com a pior pontuação “por suas atuações em relação a estas decisivas negociações”, segundo um comunicado do Greenpeace.
O guia de política climática é o resultado de uma “avaliação detalhada” das posições dos chefes de Estado nos assuntos que permitirão ou impedirão um acordo jurídico sobre o clima na conferência de Copenhague, diz a organização.
Segundo o Greenpeace, o Governo de Obama “continua submetido à pressão da indústria dos combustíveis fósseis, em vez de preparar um plano de acordo com as recomendações científicas para prevenir uma mudança climática catastrófica”.