Fábrica de mulheres perfeitas: veja como as revistas exageram na edição de imagens


Créditos: reproducao

A Vogue segue na “tentativa” de estampar suas páginas com modelos que caracterizem sua nova política de incentivo à saúde na indústria da moda, ou seja: sem o uso de pessoas magérrimas e sem excesso de edição de imagens. Dessa vez a publicação italiana de junho trouxe em sua capa a atriz Isabela Rossellini que, no auge seus 60 anos, ainda mantém a beleza que a consagrou como uma das mais belas modelos de sua época.
 

No entanto, ao contrário da Vogue alemã, que preferiu não esconder as rugas de suas retratadas em editorial sem Photoshop na revista de junho, a italiana foi bem mais conservadora e fez com o rosto de Isabella ficasse sem nenhuma ruga. Com um efeito que simulou uma revista meio vintage, a atriz e ex-modelo, ficou sem nenhuma ruga na capa.
 

Todos nós sabemos que fazemos parte de uma era em que a beleza é superestimada. Por causa disso, mulheres recorrem cada vez mais a cirurgias plásticas em busca de seios maiores, cinturas mais finas, lábios mais volumosos e rugas apagadas com um bisturi. Por mais belas que já sejam, as publicações insistem em transformar as mulheres exagerando no uso do Photoshop antes de expô-las em suas páginas. Por isso, supostamente foi criada essa política de incentivo à saúde que teria o objetivo de mostrar mulheres de verdade em suas capas e editoriais, mas parece que a Vogue Itália ainda não conseguiu captar a mensagem.

Veja na galeria outras capas de revista com excesso de Photoshop mesmo sem precisar. 


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Aos 60 anos, Isabella Rossellini tem rugas apagadas em capa de revista de moda