
56% dos executivos contratados por empresas têm menos de 54 anos; 38% estavam aposentados (Foto: Freepik)
A pesquisa 2025 Board Monitor da Heidrick & Struggles (Nasdaq: HSII), principal consultora do mundo em liderança executiva, aponta que houve uma queda discreta, de 3,5% nos últimos cinco anos, mas considerável, em relação a idade dos diretores ou CEOs contratados para conselhos de empresas listadas na B3. De acordo com as 98 vagas preenchidas no ano passado, em 56% os executivos tinham até 54 anos. Em 2021 essa média chegou a 58 anos. No entanto, os mais experientes ainda despontam na avaliação curricular, pois 38% já estavam aposentados até serem contratados.
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“Apesar dessa leve queda na idade, com pessoas cada vez mais novas em posições de diretoria, a quebra de paradigmas acontece tanto na contratação do mais experiente, ou seja, aqueles que já estavam até mesmo aposentados, mas que carregam muito conhecimento e uma bagagem importante, assim como essa maior abertura para executivos cada vez mais novos, que trazem, além de um ritmo interessante, ideias e perspectivas inovadoras. Essa pequena queda significa muito quando falamos de empresas tradicionais listadas na bolsa e essa tendência deve seguir nos próximos anos”, explica Natasha La Marca, sócia da Heidrick & Struggles para o escritório de São Paulo.
Corroborando com isso, o levantamento também apontou que 32% dos executivos contratados tinham experiência com comitês de sustentabilidade, uma demanda atual muito forte na cultura e no orçamento das empresas, enquanto 18% possuíam experiências internacionais. Já 40% dos diretores ou CEOs, possuíam mestrado como formação, 26% apenas o bacharelado, 23% MBA e apenas 6% com PhD. Quando observada a experiência em diversos setores, 51% disseram já ter passado por diversos mercados de atuação.
Para as contratações realizadas em 2024, o quesito experiência ainda esteve entre as perguntas e 62% já tinham trabalhado em conselhos públicos anteriormente, enquanto 37% assumiram o cargo em uma empresa listada pela primeira vez, uma queda de 27% em relação a 2023, quando 51% eram novatos em companhias na B3. Apenas 1% não apontou sua trajetória nessas companhias. Entre as posições que ocuparam em outras organizações, 46% já atuaram como CEO, 12% como CFO, 5% como COO e 22% em em outros cargos de C-level. No entanto, 94% eram brasileiros, deixando os estrangeiros com 6% das oportunidades.
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Um dado ainda discrepante está relacionado ao gênero dos executivos ou executivas, pois 80% eram homens e apenas 20% foram mulheres contratadas. “A presença feminina em conselhos administrativos infelizmente ainda é um desafio, apesar dessa realidade já ser algo diferente de anos atrás, não há muito o que celebrar. Referências de mulheres presidindo importantes empresas listadas devem inspirar outras a engajar nesses cargos, além do próprio mercado ter que, o quanto antes, reduzir essa desigualdade”, comenta La Marca. De 2023 para 2024 houve redução de 33% de mulheres nessas diretorias. “Apesar disso, temos visto grandes companhias focando em gestões multigeracionais e adotado pautas para recrutamento de equipes diversas, inclusive observando resultados muito melhores”, finaliza.
Sobre a Heidrick & Struggles
A Heidrick & Struggles (Nasdaq: HSII) é a principal consultora do mundo em liderança executiva, impulsionando o desempenho do cliente por meio de serviços de consultoria de liderança de capital humano de primeira linha. Por mais de 70 anos, entrega valor aos parceiros, alavancando expertise para ajudar organizações a descobrir e capacitar líderes e equipes excepcionais.