Profissionais de TI ganham em dólar, trabalham em casa e moram no Brasil (Foto: Divulgação)

A Kstack, especializada na oferta de soluções digitais e Hunting de profissionais de TI, desde o começo da pandemia da Covid-19, em 2020, percebeu um incremento no seu faturamento na ordem de 150% em relação à demanda de profissionais de TI para trabalhar em empresas estrangeiras.

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“Conheço profissionais que viajam o mundo trabalhando, a cada semana estão em um país novo, aos finais de semana conhecem esse país, e partem para o próximo na semana seguinte”, afirma Priscila de Oliveira, Head de Cultura e Pessoas da Kstack, dizendo que as vagas no exterior são oportunas.

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A executiva explica o porquê inúmeros profissionais de Hunting de TI têm optado por desenvolver suas carreiras junto a empresas que também atuam fora do país ou que já sejam do setor internacional de tecnologia. “O motivo tem relação direta ao crescimento de seus ganhos, pois o candidato que estiver apto a assumir uma vaga no exterior receberá seu salário em dólar e/ou euro, e à valorização profissional, graças às diferenças culturais e ao nível de entrega dos candidatos brasileiros, característica internacionalmente reconhecida”.

De acordo com uma pesquisa feita pela Brasscom, no Brasil, mais de 70 mil vagas para a área de TI serão geradas até o ano de 2024. Internacionalmente, essa demanda cresceu de maneira considerável. Nos últimos três anos, o mercado de Hunting de TI teve um aumento de mais de 42% no orçamento de tecnologia, tanto para o Brasil, quanto para fora do país, durante e após a quarentena, segundo dados levantados pela IDC.

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De 2011 a 2021, a demanda por vagas internacionais cresceu no Brasil em 80%, de acordo com uma pesquisa realizada pela Assespro – PR, frente aos dados divulgados pelo RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério da Economia. O fluxo segue firme também para a área de TI.

Desenvolvedores brasileiros, por exemplo, têm conseguido oportunidades nas big techs, as gigantes do mercado estrangeiro. Países como Alemanha, Estados Unidos e Canadá estão recrutando profissionais, com salários da moeda nativa e acima do valor que esses profissionais comumente recebiam quando trabalhavam no Brasil, presencialmente. De acordo com Priscila, “O pré-requisito é possuir o idioma inglês fluente e conhecer a tecnologia solicitada pelo cliente”, comenta a executiva.

A taxa de câmbio, nesses casos, soma-se como um diferencial, porque no final, é a característica exata que, para o profissional brasileiro, terá mais peso. Gabriela Salomão participou do processo seletivo com a Kstack e hoje trabalha para uma empresa com sede na Califórnia; ela acredita que essa nova oportunidade de trabalho no exterior propicia crescimento pessoal e profissional, além de melhorar o inglês, facilitar a oportunidade de conhecer pessoas/culturas diferentes. “A economia de tempo, trabalhando remoto, é um dos principais desafios. Hoje em dia, economizo 2/3h que tinha antes do deslocamento, gerando mais qualidade de vida, sem contar a liberdade geográfica”, explica Gabriela.

A profissional ressalta ainda que, como o dólar é uma moeda que está sempre bem valorizada comparada com o real, a qualidade de vida no geral é muito boa, mesmo após pagar os impostos. Outra diferença apontada pela profissional com a oportunidade internacional é a liberdade para realizar o trabalho e a flexibilidade. “Temos bem menos reuniões, mais liberdade no dia a dia e a facilidade de participar de reuniões apenas com o time”, comenta. Entre os benefícios, a chance de desenvolvimento, de alcançar muitas oportunidades, como a de imigração (para quem tem esse objetivo), bem como tornar o currículo mais atrativo, complementam o novo modelo de trabalho.

A Kstack trabalha com diferentes consultorias nos EUA e faz o Hunting a partir do Brasil. “No Brasil, o dólar está valorizado, e isso faz com que a contratação seja uma ação propícia”, pondera Priscila.

As áreas de TI são para todos

Atuar no desenvolvimento de sistemas, aplicativos e atividades relacionadas ao mercado tech traz, além de flexibilidade, excelentes remunerações e, o que é melhor, a possibilidade de escolher entre viajar pelo mundo ou ficar em casa, valor consequentemente agregado à qualidade de vida do candidato, além da certeza de que o setor de tecnologia vivencia um crescimento exponencial. “Justamente por isso, há profissionais que já estão optando por migrar de área. Há vagas no exterior que, por conta do câmbio, chegam a quase o dobro do valor pago no Brasil”, completa Priscila.

Ainda de acordo com a Brasscom  , até 2025, estima-se a abertura de mais de 797 mil vagas para a área de TI no Brasil. Características como ter a consciência de que todos os tipos de experiências contam para aprimorar o seu currículo, como conhecimento em outras áreas, por exemplo, e uma segunda ou terceira línguas, fazem toda diferença ao tentar uma vaga em ambientes profissionais externos, principalmente na área de TI.

Frente a um levantamento realizado pelo BID, o setor de tecnologia cresceu mais de 60% durante a pandemia, em comparação ao período pré-pandêmico, e as vagas estão aptas a todos os candidatos, se optarem pela força de vontade e aptidão para seguirem em frente com as especificidades da empresa em que desejam atuar.

A executiva aponta que para conquistar uma vaga no exterior, é necessário investir tempo em conhecimento, já que cada profissional tem uma curva de aprendizado diferente. No entanto, o foco no inglês e nas diferenciadas soft skills, principalmente, é imprescindível manter.

Priscila destaca 5 soft skills que os candidatos devem ter para trabalhar em empresas do exterior:

1)   Flexibilidade Cognitiva – esta é a soft skill responsável pela famosa frase “pensar fora da caixa”, já que busca por soluções menos comuns, mas igualmente eficientes para resolver um problema;

2)  Boa comunicação – para uma boa comunicação, é essencial não somente em trabalhos internacionais, mas superimportante durante o fluxo do trabalho remoto. No caso de vagas internacionais, além de ter fluência no idioma, é necessário saber se comunicar de forma clara e objetiva;

3)  Inteligência Cultural – a sugestão é que haja o aprendizado de uma nova cultura, pois um novo idioma é bastante importante nas posições internacionais. É importante é abrir sua mente para novas culturas e perspectivas;

4)  Foco no cliente – responsável por permitir ao candidato que compreenda o fato de que o cliente é, sem dúvida, a ferramenta humana mais importante do processo;

5)  Vontade de aprender – no mercado tech, as coisas mudam de forma muito rápida. É preciso estar bastante antenado (a) às mudanças e novidades.

A Kstack é uma consultoria especializada em serviços de Hunting e professional services para o mercado tech. Provedora de soluções digitais para as frentes de negócios, meios de pagamento, agronegócios e saúde. Há seis anos no mercado nacional e internacional, a empresa já alocou mais de 300 profissionais em mais de 50 empresas como: VELOE, ACI, MOBLY, ZURICH, UHG, Magalu Lab, Dock.

A Kstack conecta oportunidades para promover a transformação digital.


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Profissionais de TI ganham em dólar, trabalham em casa e moram no Brasil