Adoção feliz!

Reprodução/Facebook Adoção feliz!

Um relato de um pai sobre a chegada de seu filho adotivo tem emocionado a web e acabou viralizando no Facebook. Rafael Festa e sua mulher, Tatiani Ziegler, adotaram um menino de 10 anos em Florianópolis, Santa Catarina.

“E nosso bebê nasceu…! Com 1,44m, 40 quilos e… 10 anos! Nossa gestação não foi das mais convencionais. Não vimos nossa barriga crescer (exceto a minha, mas não por este motivo), mas nosso peito já não aguentava mais de tanto aperto. Tivemos um curso para explicar como seria nossa gravidez. Ao invés de um teste de farmácia, tivemos uma assistente social nos falando que existia a possibilidade de estarmos grávidos”, contou.

“Não ouvimos seu coração bater através de uma máquina, mas o nosso acelerou quando uma porta abriu e ele veio em nossa direção. Não fizemos nenhum ultrassom, mas semana a semana tínhamos nossas visitas para poder ver o rostinho do nosso bebê. Não experimentamos desejos estranhos nem passamos por enjoos terríveis, mas Deus sabe quão ruins eram os domingos à noite, quando precisávamos levá-lo de volta à casa-lar”, explicou.

Rafael ainda fala de toda a angústia passada no tempo longe do filho, enquanto a adoção não era concretizada.  “O acompanhamento da gestação não foi feito por enfermeiras e obstetras, mas sim por psicólogas e assistentes sociais. A correria para montar o quarto do nosso bebê foi a mesma, mas ele estava junto para opinar na decoração. Não podíamos bradar ao mundo todo que estávamos grávidos, mas sabíamos que o mundo seria pequeno para tanto amor. As nossas dores de parto foram as angustiantes semanas de espera por decisões burocráticas”, disse.

Rafael e Tatiani

Reprodução/Facebook Rafael e Tatiani

“E hoje, o nosso parteiro foi um juiz, sentado em uma cadeira, que assinou um papel e o nosso filho, finalmente, está em nossos braços. Ao invés de pensar as fases que perdemos, eu gosto de imaginar todas as coisas que já conquistamos e o que ainda vamos conquistar”, afirmou.

Rafael, então, disse que não se importa de não ter acompanhado a vida do filho desde o nascimento, porque o que importa são os momentos que viverão a partir de agora. “Não ouvimos suas primeiras palavras, mas ouvimos ele falar: ‘Tia, semana que vem quero ir pra sua casa e não quero voltar mais’. Não acompanhamos seus primeiros passos, mas vamos ser o chão dele em qualquer tombo que a vida quiser dar. Não o levamos pro seu primeiro dia de aula, mas temos trocado um aprendizado constante a cada dia.  Não ouvimos seu primeiro choro, mas certamente acompanharemos sua primeira desilusão amorosa”, escreveu.

O novo papai ainda contou que o filho ainda os chama de “tio” e tia”.  “Ainda somos ‘tio’ e ‘tia’, e não nos importamos com isso. O amor incondicional vai além dos títulos. O amamos não pelo que ele sente por nós ou pelo que ele pode nos oferecer, mas sim por que queremos toda a felicidade do universo pra ele. Ainda estamos aprendendo a ser pai e mãe. Da notícia da gestação até o parto foram 8 meses. Um parto até prematuro”, finalizou.

Confira o relato completo:

 


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Relato de pai sobre adoção emociona web: "Nosso bebê nasceu. Com 1,44m, 40 kg e 10 anos!"