Um dos principais responsáveis por Skull Island Reign of Kong, mais nova atração da Universal Orlando, Mike West afirmou em entrevista a jornalistas em Orlando, no parque temático do estúdio, que está envolvido em una nova atração. “Estou trabalhando em um novo projeto, mas ainda não anunciamos”, disse o produtor executivo da Universal Creative. “Vai ser gigante “, se limitou a dizer.
Uma boa dose de paciência, no entanto, é recomendável. West contou que a ilha de Kong foi concebida há três anos e meio e construída em dois anos e meio. Inaugurada em julho, a atração se passa em 1933, ano do lançamento de King Kong, filme que foi visionário nas narrativas de monstros e aventura, e tem como diferencial o fato de ser “sem trilho”, o público é levado em um veículo, mistura de ônibus e caminhão, de 72 lugares.
“É a primeira atração sem trilho que lançamos. E uma coisa muito importante é que história começa na fila. Você se torna parte de uma aventura, você quer explorar a Ilha da Caveira”, comentou.
Kong também mistura projeções em 3D com atores, trilha sonora, cenografia e espirra água nos aventureiros. Explorar sensações, como o calor do fogo e o friozinho dos esguichos de água, parece ser uma tendência entre as atrações do parque. O passeio dura seis minutos, mas acontece tanta coisa que o tempo passa voando. Cinco motoristas, um deles sobrinho do cara que dirigiu na expedição de 1933, proporcionam experiências diferentes para quem volta mais vezes.
“É uma atração para família. Não existem cintos e a família pode sentar junto”, disse o produtor executivo. Para ele, o maior desafio para colocar a Ilha da Caveira de pé foi a escala. No pico da construção, 300 pessoas estiveram envolvidas. “Este projeto se tornou meu nome do meio. Tudo em relação a esta atração foi gigantesco”, disse. “Estamos trazendo uma geração mais nova para o Kong”, completou.
Também responsável por liderar os times que levantaram atrações como The Simpsons, Despicable Me: Minion Mayhem e Transformers: The Ride — 3-D, West, Mike comentou sobre a maneira que Simpsons o ajudou no desafio de Kong. “Fez com eu me acostumasse a trabalhar com personagens muito populares. Os Simpsons são ícones culturais, Kong também, de um modo distinto. É um desafio trabalhar com tanta expectativa, resumiu, enquanto um jazz antigo tocava ao fundo. Nunca uma viagem ao passado foi tão tecnológica.
* O jornalista viajou a convite da Universal Orlando
Universal Orlando
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