Turismo no Rio cresce 12,1% com show de Madonna, segundo índice (Foto: Reprodução/Multishow)
O faturamento do Turismo na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 2 e 5 de maio, cresceu 12,1% ante período comparável do ano passado, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O resultado deste ano deve-se ao show da cantora Madonna no sábado (4) em Copacabana que reuniu mais de 1,5 milhão de pessoas.
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A alta no setor está associada ao desempenho de hotéis (+10,6%) e transporte (+16,7%). O faturamento do setor de Supermercados e Hipermercados também cresceu, com alta de 6,9%.
Outro setor que surfou no show da artista foi o de Varejo Alimentício Especializado (+1,7%), puxado principalmente pelas vendas em lojas de bebidas. Os donos desses estabelecimentos viram o faturamento subir 19,0%.
Quem não teve motivos para comemorar foi o setor de Alimentação (Bares e Restaurantes), cujas vendas caíram 4,4%. O Varejo total na cidade do Rio cresceu 3,3%. As vendas nas lojas de rua subiram 4,4%; enquanto o comércio dos shoppings encolheu 4,2%.
“A cidade do Rio de Janeiro vivia grande expectativa com o último show da turnê Celebration da Madonna. Era natural que o evento, que reuniu uma quantidade enorme de pessoas, aquecesse o Varejo, em especial aqueles segmentos ligados ao Turismo”, diz Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.
SOBRE O ICVA
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por cerca de 840 mil varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.
O ICVA foi desenvolvido pela área de Business Analytics da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.
COMO É CALCULADO
A unidade de Business Analytics da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.
Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.
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