Emily O’Connor, de 21 anos, ia de Birmingham, na Inglaterra, até Tenerife, na Espanha, quando foi abordada pela tripulação do voo da companhia Thomas Cook antes da decolagem. Eles disseram que ela teria que se retirar do avião caso “não se cobrisse”.
“Eles falaram no alto-falante do avião que eu estava ofendendo e me vestindo de forma inapropriada”, disse a jovem ao site inglês Metro. “Eu fiquei muito constrangida. Foi misógino e me senti muito vulnerável”, completou. Emily se recusou a vestir um casaco por cima do top e, por 20 minutos, tempo de atraso do voo, ela e a tripulação discutiram sobre o assunto.
“Eu me levantei diante de 300 pessoas e perguntei se eu estava incomodando alguém com minhas roupas. Ninguém disse nada”. A jovem contou que os comissários pegaram sua mala para retirá-la do avião, mas que só se acalmaram depois que uma de suas primas interviu e lhe emprestou uma jaqueta. Por fim, ela aceitou vestir a peça de roupa e, só depois disso, o avião decolou.
Em nota, a companhia aérea se desculpou. “Nós sentimos muito. Claramente podíamos ter lidado com a situação de forma melhor. Temos uma política de indumentária, mas nossa tripulação teve dificuldade em identificá-la”. As regras sobre uso de roupas diz que “slogans e imagens ofensivos não serão aceitos, assim como pessoas embarcarem sem sapatos”.
Passenger shaming
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