“Brasil vive um momento extremamente conservador”.
“O momento político é excitante”.
“Não tenho saudade de nada, não me arrependo de nada”.
“Já bebi até sangue em orgias”.
“Se fosse presidente do Brasil, mudaria a bandeira brasileira, horrível”.
Quem falou tudo isso? Ele mesmo, o diretor teatral Zé Celso Martinez Corrêa, de 77 anos, durante o quadro 50 Perguntas do programa de TV CQC, da Band, na noite de segunda (22).
O diretor, lenda viva do teatro brasileiro e líder do Teatro Oficina, esbanjou sua habitual irreverência, disparando petardos que podem ser considerados insanos, mas ao mesmo tempo cheios de lucidez.
Entre Chico Buarque e Caetano Veloso, Zé Celso optou por Caetano. Por outro lado, disse que não aprova a ideia de censurarem biografias – afirmou que biografias autorizadas ou não, tanto faz.
Quanto ao time dos politicamente corretos, desferiu: “Vocês sabem que vocês são chatos né? Caiam na vida, a vida é contradição!”
Zé Celso disse ainda que nunca foi de vanguarda, que não tem medo da morte mas gostaria de viver mais, e que se orgulha “de ter chegado até aqui”.
Por fim, disse que o título de sua biografia seria “Merda”, e que em sua lápide deveria estar escrito também “Merda”. Paft! Assista tudo: