(Foto: divulgação)
Primeiramente, uma coisa que você deve saber ao ler esse texto é que terá spoilers; mas não spoilers que estragam a surpresa, e sim que farão você ter mais vontade de assistir T2 Trainspotting, sequência do icônico filme britânico da década de noventa, que estreou nesta quinta, 23, no Brasil.
Para quem está habituado com o primeiro filme, lançado em 1993, sabe que, além da trama entre os amigos Mark Renton (Ewan McGregor), Spud (Ewen Bremmer), Sick Boy (Jonny Lee Miller) e Francis Begbie (Robert Carlyle) que se amam e se odeiam ao mesmo tempo, por causa de desconfianças causadas por drogas e furtos, um dos pontos altos da produção é a marcante trilha sonora. Afinal, quem ouve Lust For Life, do Iggy Pop, e não tem vontade de sair dançando pela sala por causa do filme?
Em T2 Trainspotting não é diferente: grandes clássicos do rock inglês e atualidades do pop acompanham algumas das incríveis cenas do filme, as deixando mais atrativas ainda. Então, você vai ver:
1. Logo no início, uma versão instrumental e minimalista tocada ao piano de Perfect Day, do Lou Reed, canção eternizada no primeiro filme. Uma cena belíssima que, se não prestar atenção na música de fundo, passa despercebida.
2. Renton e Sick Boy voltam a ser amigos ao som de (White Man) In Hammersmith Palais, do The Clash, em uma cena que os dois se divertem cantando a música, falando de futebol, tirando selfies, usando filtros de gatinho do Snapchat e outras modernidades. T2 não vive só no passado.
3. Dreaming, do Blondie, embala a vida de cada personagem em cenas entrelaçadas. Ouvi-la no cinema, em alto e bom som, é daqueles momentos que te faz lembrar o quanto valeu esperar mais de 20 anos pela sequência.
4. Todos estão numa festa, bêbados e cantando o refrão Radio Ga Ga, do Queen, em uníssono, enquanto Renton e Francis protagonizam a cena mais hilária e tensa do filme. Em um banheiro, claro!
5. E, para finalizar com chave de ouro, T2 termina de forma espetacular ao som da clássica Lust For Life, de Iggy Pop, em versão remix ‘dus infenos’ do grupo eletrônico The Prodigy, em uma cena bem, digamos, psicodélica.
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