Daniel Day Lewis em Lincoln, de Steven Spielberg
Créditos: Reprodução/Richmond Times Dispatch
Se não fosse por Leonardo DiCaprio, Daniel Day-Lewis nunca teria aceitado interpretar o ex-presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln, no filme Lincoln, com estreia marcada para o próximo dia 25 de janeiro. Em entrevista ao USA Today, Steven Spielberg, diretor do longa, contou que DiCaprio foi o responsável por convencer o colega.
O cineasta conta que ofereceu o papel a Day-Lewis durante um almoço, em um hotel de Los Angeles. O ator, no entanto, recusou a oferta por meio de uma carta formal. “Ele disse, ‘Eu nunca poderia interpretar Abraham Lincoln. Isso é simplesmente muito intimidante. E se eu não conseguir? Eu não quero rebaixar a imagem de um grande homem'”, contou Spielberg.
O diretor tentou, ainda, convocar Liam Neeson para o papel, mas houve desentendimentos quanto aos rumos do roteiro. Foi então que Leonardo DiCaprio salvou o projeto.
“Leo estava na minha casa para jantar, uma noite. Éramos só ele, eu e minha esposa”, contou Spielberg. “Ele perguntou, ‘E como anda o projeto de Lincoln?’ Eu lhe contei a história triste. Eu tive uma chance com Daniel, e ele recusou. E assim terminou. Leo só escutou. No dia seguinte, ele me ligou no escritório e disse, ‘Aqui está o número do celular do Daniel. Ele está esperando você ligar’. Leo nunca me contou o que disse ao Daniel para convencê-lo, mas isso foi o começo dessa fantástica jornada”, acrescentou.
O filme Lincoln vai mostrar os últimos quatro meses na vida do ex-presidente, considerado uma das figuras históricas mais importantes dos Estados Unidos, nos quais ele enfrenta críticas pela guerra entre Norte e Sul do país e luta para abolir a escravidão por meio de uma reforma constitucional.