A terceira temporada da bem-sucedida série Sherlock, da rede de televisão pública BBC, terminou entre a aclamação da crítica britânica e uma média de quase 9 milhões de espectadores, informam nesta segunda-feira (13) os veículos de imprensa britânicos.
His Last Vow (“Sua última promessa”), o último dos três capítulos da nova temporada, foi assistido neste domingo (12) por 8,8 milhões de espectadores, ansiosos pelo desfecho da série protagonizada por Benedict Cumberbatch como o famoso detetive londrino.
A série, uma das mais bem-sucedidas da BBC, é inspirada nas obras do escocês Sir Arthur Conan Doyle na Londres moderna e se tornou um fenômeno desde sua estreia, em 2010.
Desde então foram transmitidas três temporadas, de três episódios de 90 minutos cada um.
Em suas críticas, os jornalistas britânicos elogiaram hoje a adaptação dos romances de Conan Doyle, definindo a trama final do roteirista e produtor Steven Moffat como “perfeita” e um “fluxo incessante de engenho, invenção e inteligência”, segundo The Guardian.
Para The Daily Telegraph, a temporada final foi “a melhor da série” e “não surpreende”, porque Moffat é um “escritor superior das histórias de Sherlock”, acima de seus companheiros roteiristas, Mark Gatiss e Steve Thompson, com quem troca em cada capítulo a autoria do roteiro.
Esse final foi importante especialmente para Moffat, porque seu filho, Louis Moffat, interpretou o jovem detetive que aparece nas lembranças que vêm à mente de Sherlock.
Como curiosidade, a mulher de Moffat, Sue Vertue, é a produtora da série, e sua sogra forma também parte da equipe de produtores executivos.
Tudo ficou em família na série, porque além disso os pais de Cumberbatch apareceram no último episódio no papel do pai e da mãe de Holmes.
O esperado retorno de Sherlock, que contava a volta à vida do protagonista após sua suposta morte, teve em 1º de janeiro o índice de audiência mais alto de sua terceira temporada (9,2 milhões), mas não superou o recorde de 10,66 milhões de espectadores da estreia da segunda temporada.
