A polêmica em torno do filme Exodus: Gods and Kings continua. O diretor Ridley Scott acaba de se pronunciar sobre as acusações de racismo que a produção vem enfrentando.

Jornalistas, críticos e até o público vêm endereçando mensagens de repúdio ao filme, alegando que a produção escalou atores brancos para encarnar os protagonistas, e relegou atores negros para papéis de escravos e ladrões.

Considerando que o filme se passa no Egito antigo envolvendo reis e rainhas africanos, tal escalação tem sido duramente questionada.

Mas Ridley Scott não concorda com tais críticas. “O Egito era, como é agora, uma mistura de culturas, resultado de um cruzamento geográfico entre a África, a Europa e o Oriente Médio”, afirmou o diretor, segundo o site Digital Spy.

“Escalamos atores de diferentes etnias para refletir essa diversidade cultural, desde iranianos até espanhóis e árabes”, continua o cineasta. “Existem muitas teorias sobre a questão étnica no Egito, e tivemos muitas discussões sobre como representar melhor essa cultura”.

Dessa forma o veterano diretor prudentemente se esquivou da polêmica, que continua a todo vapor nas redes sociais, blogs e sites dedicados ao cinema.

Exodus: Gods and Kings estreia em dezembro deste ano nos EUA e no Reino Unido.


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Ridley Scott responde às acusações de racismo no filme Exodus

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