Os irmãos e produtores Harvey e Robert Weinstein entraram em uma luta judicial contra a Time Warner, estúdio da Warner Bros, e a New Line pelo direito à parte da receita bruta das sequências da franquia O Hobbit, nesta terça-feira (10).

Harvey Weinstein disse a Suprema Corte de Manhattan que, em 1988, fez um acordo com a Warner e vendeu os direitos de filmagem dos livros de J.R.R.Tolkien por 5% do total da receita bruta.

Mas, Weinstein alega que o estúdio se recusa a pagar pelos segundo e terceiro filmes da série, justificando que eles são, na verdade, remakes.

De acordo com os produtores, a Warner deve a eles 75 milhões de dólares.

“Este caso é sobre ingratidão e cobiça”, disseram os irmãos Weinstein na primeira linha do processo.

A Warner respondeu: “Eles concordaram em ser pagos somente pelo primeiro filme baseado no livro. E isso é tudo o que eles conseguiram.”

Os produtores argumentam no processo que “a trilogia dos filmes conta a história completa do livro”.

“Todos os três filmes têm o mesmo título ‘O Hobbit’, só com subtítulos diferentes, para cada parte do livro”, diz a ação movida pelos irmãos.

“Desde o começo, (…) Harvey e Bob Weinstein tinham se esforçado para adaptarem esses livros para o cinema.”

“Sem esses investimentos anteriores, nenhum desses filmes poderiam ter sido feitos. Estamos chocados que a New Line e a Warner Bros não reconheçam esse fato”.

Ambos disseram que estão confiantes que ganharão o caso.

O Hobbit – A Desolação de Smaug, o segundo filme da série, estreia no Brasil nesta sexta-feira (13). O Hobbit – Lá e de Volta Outra Vez, o terceiro, tem previsão de estreia para dezembro de 2014.


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Produtores processam Warner Bros por lucros das sequências de O Hobbit

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