J.K. Rowling não plagiou o falecido escritor Adrian Jacobs ao escrever Harry Potter e o Cálice de Fogo. A conclusão foi da juíza Shira Scheindlin, de Nova York, que encerrou um processo movido pelos herdeiros de Jacobs desde 2009.
A alegação da acusação era de que o escritor apresentou seus originais de Willy the Wizard à editora britânica Bloomsbury – a mesma de Rowling – em 1987, dez anos antes de sua morte, mas não conseguiu vender o material.
Segundo a ação, Rowling teria copiado em seu livro, lançado em 2000, partes da ideia central da obra, incluindo um concurso de bruxaria e bruxos viajando de trem.
Mas, através de uma justificativa com 49 páginas, a juíza comunicou na última quinta (6) sua decisão.
“Na verdade, uma leitura dos trabalhos confirma inequivocadamente que eles são distintamente diferentes tanto em conteúdo quanto em estilo, e no final provocam reações viscerais muito diferentes em seus leitores. O contraste entre o conceito total e o sentimento dos trabalhos é tão inflexível que qualquer comparação séria entre os dois é um esforço de credulidade”, escreveu.
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