Paula Barreto, produtora de Crô – O Filme, longa metragem sobre o personagem de Marcelo Serrado na novela Fina Estampa, revelou que o projeto foi vítima de preconceito por ter um protagonista gay.

“Sofremos preconceito. os patrocinadores que procuramos diziam que não queriam sua imagem ligada a um personagem gay”, disse em entrevista ao jornal Extra.

Dirigido por Bruno Barreto, o filme teve custou R$ 5,2 milhões e deu, segundo o jornal, um saldo negativo de R$ 2 milhões devido à pressa para o lançamento. Embora alguns patrocinadores não tenham mostrado tanto interesse no projeto, Marcelo Serrado diz que a reação do público é bem diferente. “Principalmente o público infantil. É uma loucura, as crianças amam, imitam o Crô, mas sem preconceito. É que ele é engraçado, né?”, reflete.

“NUnca sofri represária por interpretar um gay, já o Aguinaldo, por ter criado o personagem, sim”, aponta o ator. “Na época da novela, um cara me parou na rua e discutiu comigo por horas. Como gay, ele não se sentia representado pelo Crô”, diz Aguinaldo Silva, autor da novela e roteirista do longa.


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Patrocinadores tinham preconceito com Crô, diz produtora de filme