Vila do Chaves no Memorial da América Latina
Milhares de pessoas invadiram o Memorial da América Latina, em São Paulo, neste sábado (20). Alguns foram até lá para comer churros, outros para comprar penduricalhos, mas a maioria foi até lá para festejar a grande obra de Roberto Bolaños, o criador de Chaves, Chapolin, Chispirito, etc.
O motivo é especial; montaram uma vila igualzinha ao do seriado, com direito a barril do Chaves do oito, casa do Sr. Madruga e mais um montão de itens que farão você ter boas lembranças.
Para ver tudo sem passar estresse é preciso comprar ingresso antecipado. Optar por comprar direto na bilheteria, principalmente no início da exposição — abriu hoje e vai até 27 de março — pode ser perigoso (você pode ir até lá e não conseguir entrar). Teve muita gente que foi até lá e precisou voltar.
“Para mim, todos os episódios são favoritos. É muito difícil pegar um só e dizer ‘esse é o melhor’. Nós viemos e não tem mais ingresso, vou me programar para voltarmos na semana que vem. Não posso perder isso!”, disse Michel Macena, que foi com o irmão Caique, vestindo a camiseta do Chapolin.
Se você nutre boas lembranças, precisa ir até lá. Há uma área livre para quem quer contemplar itens dos seriados de Bolaños. Em uma sala enorme, há pufes e um telão gigante onde são exibidos episódios de Chaves. É um bom lugar para dar uma descansada. No mesmo pavilhão, há uma verdadeira exposição de arte com dezenas e mais dezenas de caricaturas feitas por diferentes artistas. Uma bela homenagem, sem dúvida.
Ao lado está a vila de verdade, ou melhor, a réplica. Quem entra ali se sente no seriado. É pequeno, mas tudo muito parecido com que se vê na TV; a escadaria que leva para a casa da Popis, os tanques ao lado da casa da Dona Florinda, a parede onde Kiko cai no choro, a porta da Bruxa do 71…
A humilde residência do Sr. Madruga ganhou maior destaque. Está igualzinha, com sofá, bandeirinhas de time, troféus de quando era boxeador e as próprias luvas de boxe. A televisão onde assistia futebol e a mesa onde muitas vezes contou histórias também foi recriada.
Quem passa por lá, garante que a visita vale o esforço, como foi:
“O Chaves é uma referência para a minha infância, e é muito surpreendente ser para a minha filha também. Eu curto desde sempre, e ela também”, disse Elizabete Gabriel, de 33 anos, que foi com a filha Kimbely, de 8 anos. “Eu gostei muito de toda a vila. Achei a casa do Sr, Madruga legal, mas o que eu mais gostei, foi o barril”, disse Kimberly.
“A gente não encontra muitos lugares para visitar com a família hoje em São Paulo. Uma exposição assim faz a criança curtir e os pais também. É bem interessante trazer. É para todas as idades, para a família”, completou Elizabete.
Pense num lugar superlotado. Pensou? Agora multiplique… é lá.
“Pelo menos cinco mil pessoas vão passar pela Vila do Chaves hoje; abrimos até uma sessão extra, porque é muita gente. Para amanhã também já está esgotado. Já temos pelo menos 26 mil ingressos vendidos nas últimas duas semanas”, explicou Thiago Carvalho, gerente de comunicação do Memorial da América Latina.
Além da vila do Chaves, o Memorial abriga neste final de semana um festival gastronômico de Churros. Para não passar perrengue, o melhor é comprar pelo site. Dá para escolher o dia e o horário para visitar. Cada grupo passa 25 minutos aproveitando a vila.
Vila do Chaves no Memorial da América Latina
De 20/2 a 27/3
Pavilhão da Criatividade – Praça da Sombra
Memorial da América Latina – Metrô Barra Funda
Portões 8, 9, 13
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Venda de ingressos pela internet: disponível no site Ingresso Rápido
Venda de ingressos no Memorial: de domingo a domingo, das 9h às 17h (portões 8 e 9)