“Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” foi eleito como melhor filme durante a 95ª cerimônia do Oscar, que aconteceu neste domingo (12), encerrando uma improvável temporada de premiações e conquistando o maior prêmio da indústria do cinema.
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O longa, uma aventura gonzo sobre um dono de lavanderia sino-americano lutando com uma auditoria do IRS e atacantes interdimensionais, ganhou sete estátuas, incluindo Melhor Roteiro Original e Melhor Direção para seus criadores Daniel Kwan e Daniel Scheinert (conhecidos coletivamente como “os Daniels”).
A vitória é um triunfo para o A24, o estúdio independente que levou o filme impressionantes para as telonas – atualmente ele já arrecadou US$ 100 milhões de bilheteria, uma conquista impressionante em um momento em que o mercado de filmes artísticos encolheu. O estúdio também conseguiu a rara façanha de conquistar todas as quatro estatuetas de atuação – três das quais foram conquistadas por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” e uma por “The Whale”.
Entre os vencedores de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, está Michelle Yeoh – que se tornou a primeira mulher asiática a ser reconhecida como melhor atriz.
“Mulheres, nunca deixem ninguém dizer que vocês passaram do seu auge”, disse Yeoh. “Para todos os meninos e meninas que se parecem comigo assistindo esta noite, esta é uma luz de esperança e possibilidades”, acrescentou ela.
Brendan Fraser levou o prêmio de melhor ator por sua atuação como um homem com obesidade mórbida tentando se reconectar com sua filha distante em “The Whale”. Fraser, que já foi um ator proeminente conhecido por seu trabalho em filmes de pipoca como “George of the Jungle” e “The Mummy”, passou a última década e se afastou dos holofotes lidando com saúde e lutas pessoais. Sua vitória continua seu notável ressurgimento.