Only God Forgives, com Ryan Gosling
Créditos: Reprodução/Just Jared
Only God Forgives, do dinamarquês Nicolas Winding Refn e que participa da mostra competitiva do Festival de Cannes, foi vaiado nesta quarta-feira (22) em sua primeira exibição destinada à imprensa, que, ao contrário do esperado, exaltou a violência sem sentido e o preciosismo estético em contraste com a dureza da história.
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O filme de Refn era tido como um dos mais esperados desta 66ª edição do Festival de Cannes, depois que, com seu filme Drive, o dinamarquês levou o prêmio de melhor diretor em 2011.
Protagonizada por Ryan Gosling e Kristin Scott Thomas, o novo longa de refn conta uma história de uma vingança.
Gosling (Julian) vive com seu irmão em Bangcoc, onde frequentam um clube de boxe usado como um reduto de tráfico de drogas. Neste contexto, seu irmão estupra e mata uma jovem de 16 anos e, por consequência, desencadeia uma vingança por parte de um policial que controla o subúrbio da cidade.
A mãe desses dois jovens, interpretada por Kristin Scott, chega com a mesma sede de vingança, mas para vingar a morte de seu filho mais velho.
Com poucos elementos para tornar a história compreensível, Refn oferece um repertório de sangue e de violência explícita, sem economizar cenas desagradáveis ao espectador.
Embora essa edição de Cannes tenha exibido muita violência, nenhum dos filmes até o momento tinha provocado uma reação tão forte de repudio como o visto hoje com o novo longa de Refn.