As pessoas amanheceram em estado de choque depois do episódio que foi ao ar ontem (25) na minissérie Justiça, apresentando a história de Rose (Jéssica Ellen), estudante negra que passou no vestibular mas foi presa com drogas de um amigo e acabou pegando sete anos de cadeia.
O racismo retratado na primeira parte do capítulo foi o bastante para deixar todo mundo abalado. Rose foi detida por Douglas (Enrique Diaz) bem no dia de fazer a matrícula na faculdade. A mãe, que estava toda orgulhosa, saiu do presídio desesperada.
Sete anos depois, Rose sai da cadeia sem mãe, que morreu, e vai morar no quarto de empregada da casa de Débora (Luisa Arraes), que é casada com um homem que não aceita a presença da ex-presidiária na casa dos dois.
Todo mundo já estava pronto pra sentir raiva da Débora. Afinal, ela fugiu quando a polícia pegou Rose e a deixou lá, assumindo o B.O. sozinha.
Mas aí vem outro tapa na cara.
Acontece que Débora foi estuprada por um homem durante um carnaval enquanto Rose estava presa. O crime, exibido de maneira bastante pesada e explícita na minissérie (o que é bom!), foi tão violento que tirou da jovem a capacidade de ter filhos.
Pronto, todo mundo morreu chorando.
Até que a gente percebe que o estuprador, na verdade, é o pintor que aparece trabalhando na casa de Elisa (Debora Bloch) no primeiro episódio, quando Isabela (Marina Ruy Barbosa) é assassinada.
Ou seja, a gente tá como?
O pior é que nós nem nos recuperamos direito e já tem o episódio desta sexta-feira (26), que finalmente vai contar a história de Beatriz Pugliesi (Marjorie Estiano), que já foi atropelada nos quatro episódios. Dica: vai ter eutanásia.
Resumo do Capítulo de amanha #Justiça pic.twitter.com/LqV5bdgnt4
— Justiça (@JusticaNovela) August 26, 2016
Famosos e anônimos contra a cultura do estupro
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