Final feliz para Peter Jackson e a população da Nova Zelândia. O primeiro ministro do país, John Key, confirmou nesta quarta (27) que as negociações que ele manteve pessoalmente com a Warner Bros. surtiram efeito e o estúdio desistiu de transferir as filmagens de O Hobbit para outro país.

A notícia foi dada por Key à rede local TVNZ. Ele explicou que as conversas envolveram ainda outros oficiais do alto escalão do governo neozelandês.

Entre os pontos negociados, o país concordou em alterar sua legislação para ampliar o critério pelo qual classifica os financiamentos para produções locais.

Com isso, projetos maiores podem ser incluídos dentro desse critério. “O impacto disso vai significar um financiamento adicional de até US$ 7.5 milhões a mais por cada filme de O Hobbit, de acordo com o sucesso do filme”, disse o político.

BOICOTE

Após semanas de impasse, a Warner havia decidido tirar a produção do país por medo de possíveis prejuízos causados pelas ameaças de greve e boicote dos sindicatos de atores locais, que pediam melhores condições de trabalho.

No último dia 20, o próprio diretor, Peter Jackson, havia confirmado a decisão do estúdio que, segundo ele, não estaria disposto a arriscar um investimento de US$ 500 milhões.

Na noite anterior (19) a ameaça de boicote até já havia sido suspensa, mas parecia tarde demais. Desde então, uma série de protestos foi realizada em todo o país, com neozelandeses carregando faixas e cartazes e organizando marchas para pedir que a Warner reconsiderasse.


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Nova Zelândia altera lei e convence Warner a manter O Hobbit no país

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