“Nós perdemos a batalha. Dying of the Light, um filme por mim escrito e dirigido, foi tirado de mim, reeditado, musicado e mixado sem minha intervenção”, postou Paul Schrader em sua página do Facebook. As alterações foram feitas pela Grindstone, um braço da Lionsgate Home Entertainment. 

O diretor de Gigolô Americano (1980) e roteirista de Taxi Driver (1976) exibiu uma montagem na qual aparecem ele, Nicolas Cage, Anton Yelchin e Nicolas Refn, este último produtor executivo do longa, protestando contra o ocorrido.

O diretor disse ainda que não fará mais comentários sobre o filme, já que uma cláusula do contrato deixa clara a possibilidade de ele ser processado por suas afirmações.

Um dos produtores de Dying of the Light, Todd Wiliams, refutou a versão de Schrader. “O corte que Paul deu ao filme desviou substancialmente de seu próprio roteiro. Era um filme completamente diferente do que foi aprovado, discutido e rodado”, declarou ao Variety, acrescendo que o diretor abandonou a produção ao receber os cortes feitos.

A data de lançamento do filme nos Estados Unidos está marcada para 5 de dezembro deste ano. O roteiro conta a história do agente veterano da CIA, Evan Lake, que luta contra a demência e está prestes a se aposentar, quando descobre informações de um antigo inimigo, o terrorista Banir, e embarca em uma missão intercontinental para capturá-lo.

Veja o trailer:


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Nicolas Cage e Paul Schrader protestam contra mudanças na edição de Dying of the Light

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