Eva Wilma, que completou 80 anos no último dia 14 e estreia nesta quinta (9) o espetáculo Azul Esplendor, no Rio, descartou em entrevista ao jornal Extra que seja uma “entidade” da dramaturgia brasileira.
“Eu não sou monstro sagrado nenhum. Prefiro desmitificar, ser eu mesma. Sempre digo que o maior prêmio é a manifestação do público. Não estou falando do aplauso, mas de quando as pessoas te reconhecem e conversam com você”, disse.
Sobre as novas gerações de atores, ela é elogiosa. “Não acho todos atores jovens deslumbrados. Há casos e casos. Grazi Massafera, por exemplo, deu sorte no BBB, mas tem talento e soube desenvolver”, aponta.
Eva, que assumiu papeis marcantes como as gêmeas Ruth e Raquel na primeira versão da novel Mulheres de Areia, de 1973, e a vilã Maria Altiva em A Indomada, de 1997, se diz tranquila com a idade. “Eu não tenho amargura. Em 60 anos de carreira, me equilibro em meu trabalho com a mesma paixão”, conclui.
Azul Esplendor entre em cartaz nesta quinta-feira (9) no Teatro Sesc Ginástico, no Rio de Janeiro.