O ator austríaco Maximilian Schell, ganhador do Oscar em 1961 por “Julgamento em Nuremberg”, morreu neste sábado aos 83 anos em uma clínica em Innsbruck, no seu país natal, segundo informou sua agente, Patricia Baumbauer.

O ator morreu nesta madrugada como resultado de “uma repentina e grave doença”, explicou a agente por meio de um comunicado. Sua mulher, a cantora de ópera Iva Mihanovic, esteve ao seu lado até o último momento, segundo o relato de Patricia.

Schell, que nasceu em 1930, em Viena, emigrou para a Suíça em 1938, após a anexação da Áustria pela Alemanha nazista, e obteve em 1961 o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu papel em “Julgamento em Nuremberg”, onde interpretou o advogado defensor do nazista Hans Rolfe.

O filme retratou o julgamento dos líderes nazistas por crimes de genocídio e contra a humanidade cometidos durante a Segunda Guerra Mundial, realizado na cidade alemã de Nuremberg.

Schell foi indicado outras duas vezes ao Oscar, como Melhor Ator por seu papel em “O homem das duas faces”, e novamente como Melhor Ator Coadjuvante por “Julia”. O primeiro filme no qual obteve reconhecimento internacional foi “Os deuses vencidos”.

Nascido em uma família de tradição intelectual -era filho do poeta e escritor suíço Hermann Ferdinand Schell e da atriz austríaca Margaret Noe Von Nordberg- descobriu em idade mais avançada sua vocação para atuar. Como ator participou de mais de 90 filmes, fez inúmeras peças de teatro e também foi produtor e diretor de cinema.


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Morre Maximilian Schell, ganhador do Oscar por "Julgamento em Nuremberg"

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