Morreu, neste sábado (1), aos 91 anos, em Paris, o cineasta francês Alain Resnais, segundo informou neste domingo (2) seu produtor Jean-Louis Livi.
O diretor de Hiroshima, Meu Amor e um dos principais nomes do movimento de renovação do cinema francês da década de 1960, Nouvelle Vague, tinha 91 anos.
O cineasta ainda estava em atividade. Amar, Beber e Cantar, seu trabalho de 2014, ganhou o Prêmio Alfred Bauer no Festival de Berlim e também um prêmio da crítica internacional no mesmo festival.
“Ele estava preparando, comigo, um outro filme, do qual ele também era roteirista”, afirmou Livi, produtor dos três últimos trabalhos do diretor.
Resnais recebeu, pelo seu trabalho, cinco prêmios César, dois Ursos de Prata em Berlim, três prêmios no Festival de Veneza, um BAFTA e um prêmio especial do júri em Cannes, entre outros.
Entre suas principais obras, está Noite e Neblina, documentário sobre os campos de concentração nazista que é tido com um clássico do gênero.