O mercado audiovisual foi um dos segmentos que mais cresceram desde o início da pandemia, segundo a 22ª Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2021-2025 da PwC, o mercado de E&M no Brasil deve crescer 4,7% até 2025 e 5% ao ano. Segundos os dados do impacto econômico do setor audiovisual, divulgados esse ano, a produção de filmes, séries, games e iniciativas de realidade virtual emprega, diretamente, cerca de 210 mil pessoas em São Paulo por ano e 290 mil indiretamente.
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Ainda segundo a pesquisa, o audiovisual tem impacto econômico direto na vida de 1,5 milhões de paulistanos, o que representa 37,5% das empresas do setor no Brasil, 26% dos empregos diretos fixos do setor no país e 20,7% dos salários diretos fixos.
Renata Meirelles, diretora e produtora executiva, destaca a diferença de mercado entre o Brasil e os Estados Unidos, “o Brasil é um país com muita procura por audiovisual e o está superaquecido, porém, os EUA ainda lideram este mercado com grandes produções. Os streamings são responsáveis por grande parte dos lucros no país”.
Segundo a JustWatch, a Netflix lidera a batalha de streamings nos Estados Unidos com 21% de usuários, seguido do PrimeVideo com 20%, HBO Max 15% e Disney, com 14%. Por causa do aumento da concorrência, a plataforma líder de mercado, que anunciou em abril deste ano a queda de 25% das suas ações por causa da diminuição em seu número de usuários em um trimestre, precisará se adaptar, através de iniciativas como a sua nova parceria anunciada com a Microsoft.
“No começo de 2023, a Netflix vai lançar uma nova assinatura de baixo custo, em que anúncios serão exibidos para os espectadores e a Microsoft será responsável por eles. Com isso, a empresa provavelmente voltará com seus assinantes e continuará a revolucionar o mercado de audiovisual”, finaliza Renata Meirelles, diretora e produtora executiva.