Lembra dela? Cláudia Rodrigues relembra personagens e fala da esclerose múltipla (Foto: Divulgação)
No episódio de abril, o PodSempre, videocast da rede Farmácias Pague Menos, recebe a atriz Cláudia Rodrigues e sua companheira Adriane Bonato. Em uma conversa leve e inspiradora, sob o comando da apresentadora Juliana Oliveira, a artista fala sobre sua carreira, personagens marcantes no teatro e dramaturgia, seu estado de saúde, tratamento contra a esclerose múltipla e projetos futuros. Com o tema “Vida, carreira e histórias de superação de Cláudia Rodrigues”, o episódio foi ao ar nesta quarta-feira. Assista logo abaixo.
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Sobre o início da sua carreira, a atriz declara “sempre fiz teatro e meu irmão me incentivava e dizia que eu era muito engraçada, apesar de eu mesma não me considerar.” Em relação às suas preferências no campo da atuação, a atriz prefere o humor ao drama e compartilha uma curiosidade. Quando está no palco ou gravando em estúdios, não é muito fã de ensaios e prefere atuar naturalmente para não perder a espontaneidade.
Em sua trajetória, a humorista de 54 anos relembrou um momento marcante: a conquista da primeira edição do Prêmio Multishow de Humor, em 1996. Com uma carreira repleta de personagens, que estão até hoje na memória do público brasileiro, Cláudia revela que sempre é reconhecida pelo bordão “vou beijar muito”, em referência ao personagem Thalia, que interpretou no humorístico Zorra Total. “Ela é minha filha do coração”, disse.
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Ao ser abordada sobre o seriado “A Diarista”, em que interpretou Marinete, uma empregada doméstica que sempre estava envolvida em problemas, ao lado de suas amigas Solineuza (Dira Paes), Dalila (Cláudia Mello) e Ipanema (Helena Fernandes). A artista revelou que a personagem também marcou o público brasileiro. “A Marinete trabalhava demais e as histórias estavam, de alguma forma, no cotidiano das pessoas. O brasileiro assistia a série e ia trabalhar no dia seguinte mais leve”, brinca Adriane. Entre todos os seus papéis, Cláudia falou com carinho sobre Marinete. “Ela tem muito de mim. Digamos que ela sou eu.”
No momento mais sensível da entrevista, a artista abordou sobre o seu diagnóstico de esclerose múltipla (EM), doença neurológica autoimune crônica causada pela inflamação da mielina, membrana que envolve os neurônios. No Brasil, a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) estima que cerca de 40 mil brasileiros convivem com a doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo devem viver com EM.
A artista recebeu o diagnóstico da EM no ano 2000. Tudo começou durante uma apresentação de teatro, quando teve o primeiro sintoma da doença: dormência. Após uma bateria de exames, o problema de saúde foi confirmado. “Inicialmente eu rejeitei o diagnóstico e não queria falar sobre o assunto”, declara. O diagnóstico ficou em segredo por alguns anos, quando veio à tona em 2006. “Ela ficou com medo de perder trabalhos e os amigos”, complementa Adriane.
Como sintomas da doença, pacientes podem desenvolver alguns episódios agudos, como “surtos”. Ao longo dos anos, Cláudia e Adriane lembraram de momentos difíceis e de superação, como em 2010 e 2014, no qual a artista teve perda de memória, desvio ocular, marcha comprometida, além de momentos de confusão mental. E foi assim que surgiu a possibilidade de buscar tratamento para além da medicina tradicional, com a utilização de células-tronco com objetivo de trazer mais qualidade de vida e mitigar as sequelas da doença.
Outro tratamento complementar que possibilitou melhora significativa nos sintomas da doença foi o uso de canabidiol. “É um aliado perfeito para ela”, enfatiza Adriane. Em seguida, a humorista expressa gratidão por sua companheira. “A pessoa que possui esclerose múltipla precisa de alguém para ficar ao lado. Eu tenho a Adriane”, conta emocionada.
Sobre seu estado de saúde atual, Cláudia declara que possui uma vida ativa. Sua rotina inicia cedo e inclui meditação, alimentação balanceada, acompanhamento diário com fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, além de exames e consultas regulares para acompanhar seu quadro de saúde.
Para encerrar o bate-papo, a entrevistada revela que tem planos para o futuro. Sem contar muitos detalhes, as participantes soltaram um spoiler: há projetos sendo desenvolvidos para o cinema.
E com objetivo de promover o acesso à saúde, a Pague Menos e Extrafarma possuem os consultórios farmacêuticos do Clinic Farma, disponíveis em mais de 1.100 lojas pelo Brasil. O espaço oferece diversos serviços que incluem aferição de pressão arterial, exame de glicemia, avaliação corporal, vacinação, além de exames de análises clínicas para rastreio precoce de possíveis problemas por um preço acessível para todos, como o exame de hemoglobina glicada, capaz de ajudar no rastreio de Diabetes, por exemplo.