Ela é a cara de Belém e do Brasil, já vendeu mais de 22 milhões de discos e está com a turnê “Isso é Calypso”. Joelma é a entrevistada de Danilo Gentili nesta terça (23). Sobre o novo projeto, comenta: “estava no meu quarto, sozinha, e escutei aquela voz falando assim ‘turnê Isso é Calypso’. Eu digo: ‘claro! ’. De Deus, só pode. Não foi minha a ideia. Queria ter tido essa ideia antes”.
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E completa: “eu digo que eu só recebo. Recebi de presente essa turnê e quando falei do projeto para a minha equipe, todo mundo começou a se emocionar. Eu chorei muito, porque fazia muito trabalho, mas não vivia. Pulava de um trabalho para o outro. E para fazer essa turnê, tive que voltar no tempo e ver tudo que eu tinha feito”.
Falando da celebração dos grandes sucessos, afirma: “a Calypso não foram só as músicas que marcaram. Os figurinos, as coreografias. Fiz as réplicas de figurinos, as mesmas passagens de uma música para outra…. Ficou bem interessante. Acho que senti um pouco o que os fãs sentem, porque eu só fiz, eu não vivi. Agora estou curtindo”.
Joelma relata como tem sido trabalhar com a filha, Yasmin, que está como sua backing vocal, e conta: “está trabalhando comigo. Bom demais. É maravilhoso porque eu passo mais tempo com ela. A gente fica grudada o tempo todo. Ela quer ser produtora musical, não quer ser cantora. E canta muito. Ela já está me ajudando nos meus projetos e dá cada toque legal”.
Sobre o DVD da turnê, “Isso é Calypso na Amazônia”, revê cenas e recorda: “aí dá para perceber que eu estou bem inchada. Foi onde começaram as sequelas do Covid, justamente quando cheguei em Manaus. Depois que gravei o DVD, fui internada. Na verdade, eu já estava muito mal lá no DVD. Quarto Covid. Não é só o rosto, o corpo todo que incha. Essa sequela é quando eu ando de avião, acho que pela pressão, e quando eu começo a dançar e o sangue começa a esquentar. Descobri que era meu sangue que estava coagulando”. Ainda a respeito de cuidados com a saúde, dá detalhes: “minha alimentação é muito regrada, sei o que posso comer. Levo uma pessoa para cozinhar para mim. É muito legumes, verduras, peixe”.
Joelma também fala do novo trabalho ‘Amor no Silêncio’ e explica: “nossa Amazônia é um lugar lindo. Escolhi esse lugar para gravar essa música para relembrar minha infância. Cresci pulando no rio. Apanhava todo dia porque fugia para tomar banho no rio. Fugia de casa para explorar a floresta, entrava na mata sozinha”. Questionada sobre o ritmo de trabalho, declara: “hoje, graças a Deus, sou dona da minha agenda. Eu digo quantos shows preciso fazer para ter tempo de ficar em casa e me cuidar também”. Ao final da atração, a cantora agita a plateia com o novo hit “Rei da Festa”.