Grupo protesta contra 'gays no cinema' perto do local da cerimônia do Oscar
Uma cena curiosa de Los Angeles, em dia de Oscar. Enquanto dezenas de limousines passavam pela rua Highland, a caminho para a cerimônia de premiação, no Dolby Theater, pouco mais de uma dezena de pessoas (crianças inclusive) faziam barulho e cantavam furiosos, no cruzamento com a Sunset Boulevard, protestando contra os “gays no cinema”.
O grupo, intitulado God Hates America (Deus odeia a América), carregava placas com mensagens do tipo “Philip Seymour Hoffman no inferno”, “Paul Newman no inferno”, “Ellen DeGeneres sapatão” e “Mandela no inferno”. Mandela? Um dos manifestantes, Kenny Tabla, tentou explicar.
“Ele tinha poder e uma plataforma para liderar o mundo em uma direção, mas não usou isso. Ele poderia ter dito às pessoas que vão para o inferno se não seguirem Jesus”, disse ao Virgula Top of The Pops. “Os Grammys (sic) ensinam as pessoas que é certo fazer filme sobre gays, você leva um prêmio por isso”.
Das limousines de vidros esfumaçados, não era possível ver a reação de artistas e cineastas (seria curioso saber). Na rua, a reação das pessoas era de estranhamento e ironia. “Segura essa placa mais alto”, dizia um zombeteiro, ao tirar uma selfie com um cartaz ao fundo.
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