É isso que acontece quando você não sabe bem uma língua e pede pra alguém escrever para você: tatuagens de ideogramas que não querem dizer absolutamente nada, grafites que exprimem a opinião de certos grupos a respeito de séries de televisão… Os produtores de Homeland contrataram grafiteiros para dar um toque de realidade a um campo de refugiados sírios, no segundo episódio, transmitido na semana do último dia 12, e o que rolou foi isso:

Homeland é racista

Bem, se você não lê árabe, o que está escrito no muro quer dizer “Homeland é racista”. A acusação já era antiga – não é de hoje que muçulmanos torcem o nariz para a forma que a religião e os países que vivem sob o islamismo são mostrados na série. Este não foi o único grafite, e os próprios artistas Heba Amin, Caram Kapp e Stone fizeram questão de mostrar seus trabalhos para todo mundo ver. A seguir:

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À esquerda, o grafite diz “Homeland não é uma série”. Os da direita dizem que “A situação não deve ser confiada” e “Este programa não representa a visão dos artistas”, no caso, os grafiteiros.

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À esquerda, “Liberdade… agora em 3D”. À direita, “Homeland é melancia”, gíria para algo que não deve ser levado a sério.

Em uma declaração pública feita pelo trio, eles admitiram a intenção de fazer a intervenção artística para mostrar a “descrição imprecisa, indiferenciada e altamente tendenciosa” do povo árabe e da religião muçulmana, muito embora o pedido dos produtores tenha sido para fazer grafites apolíticos.

E aí, o que você achou dessa?


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Grafiteiros contratados para deixar cenário de Homeland mais realista dão uma trollada na série; veja!