Em viagem ao México, onde divulga seu novo filme – Invasão à Casa Branca-, o ator britânico Gérard Butler afirmou que é necessário que haja heróis tanto no cinema como na vida real para que sirvam de inspiração às pessoas.

“O filme não é sobre os norte-coreanos, mas sobre terroristas. É um grupo terrorista de ficção com complexas motivações, mas tudo no campo da ficção”, esclareceu hoje o ator, que completou: “O filme não esmiúça a nacionalidade dos terroristas, mas não deixa de abordar as tensões políticas existentes no mundo”. 

“Necessitamos de heróis tanto na vida real como na ficção para que nos inspirem e acredito que este filme consegue fazer justamente isso”, apontou o ator ao falar sobre o longa dirigido pelo americano Antoine Fuqua (Atirador, 2007).

Nesta nova trama, Butler interpreta Mike Banning, um ex-agente do serviço secreto americano que tem que evitar o sequestro do presidente dos Estados Unidos, enquanto um grupo de terroristas norte-coreanos invadem a Casa Branca.

“Há diferentes tipos de heróis, mas eles sempre estão dispostos a lutar pelo que acreditam, com coragem e com uma das características mais poderosa: o sacrifício. Eles sempre estão dispostos a se sacrificar por seus princípios”, declarou o intérprete de 43 anos.

Invasão à Casa Branca chega aos cinemas em plena crise entre as duas Coreias, embora Butler tenha assegurado que o filme não aborda o contexto político da Coreia do Norte, mas uma facção terrorista fictícia do país.

A península coreana vive um momento de tensão pelas constantes ameaças do regime de Kim Jong-un e por um possível teste de mísseis de médio alcance, que, segundo os analistas, poderia ocorrer a qualquer momento.

A campanha de hostilidades do país comunista começou há mais de um mês, desde o último dia 7 de março, quando a ONU impôs novas sanções ao país por causa de um teste nuclear realizado em fevereiro, o terceiro e mais potente desde os realizados em 2006 e 2009.


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Gérard Butler: Necessitamos de heróis no cinema e na vida para nos inspirar