Freddie in Concert: veja como foram as gravações do especial de fim de ano do Pânico
Créditos: Amanda Ramalho
Lembro-me quando o Eduardo Sterblitch bolou o Freddie Mercury Prateado. Na verdade ele não foi bolado, como tudo no Pânico as coisas foram acontecendo até que virou o cara prata de bigode com voz de desenho animado.
Ele teve que fazer uma matéria vestido de Troféu Imprensa, era dourado. O Edu sempre falou com essa voz quando queria ser carinhoso e meigo. Eu sempre ri muito. Achava sensacional.
Ok, ele é meu amigo, tudo que meus amigos fazem eu pago pau mesmo, tô nem ai. Mais tarde, ficou provado que aquilo da voz era sensacional, não sou só eu que digo. Durante a matéria em que estava pintado, ele usou essa voz e combinou perfeitamente.
O Troféu Imprensa evoluiu para Homem de Prata, que fazia dancinhas (já com bigode) para as Panicats. Bola o apelidou de Freddie Mercury Prateado, formou a dupla com Carioca (Amaury Dumbo) e contou com os devaneios de Rica Mentex na edição. Nascia um hit.
Menos de dois anos desde o primeiro ‘Venha Baiano’ para um segurança, o cara de prata é o carro chefe dos personagens do Edu, que já foi o Polvilho e está no ar com várias imitações e o mais que promissor Ursinho Gente Fina…
Há algumas semanas surgiu a idéia de um especial de fim de ano com Freddie recebendo ícones da música brasileira. Muitas idéias surgem e não dão em nada. No entanto, isso aconteceu na noite da última quarta, e eu estava lá.
Cheguei atrasada, mas tudo que eu vi, está registrado: a primeira música que vi foi ‘Amo Noite e Dia’ da dupla Jorge e Matheus. Admito que não prestei muita atenção pois não achava minha mesa. Devidamente acomodada, pude curtir Digão e Canisso acompanhados de Japinha do CPM 22 e uma grande banda de apoio tocando Mulher de Fases.
Enquanto isso, nas mesas ao redor, Juju Panicat, a mulher mais sexy do mundo segundo os leitores da revista VIP, se emperequetava com seu batom Snob da MAC e Nelson Rubens aplaudia como se não houvesse amanhã.
Continuando o set roqueiro doidão/reagge roots, Badaui e Japinha lançaram um Bob Marley 3 Little Birds.
A breguisse retrô (positiva, não sejam maldosos nos comentários) iniciou-se com Agnaldo Rayol, num emocionante dueto da música tema de Terra Nostra. Agnaldo foi rei e fez a Vovó do Alfinete chorar. Se fosse combinado não sairia tão lindo. Os pagodeiros do Sorriso Maroto atacaram de Cassiano ‘A Lua e Eu’.
Siri, aquela, estava lá, acompanhando esse show da virada nonsense, provavelmente não achando a mesma graça que eu, ou nem achando graça por que não era um programa de humor. A música seguinte foi um dueto com Agnaldo Timóteo. ‘Me Dê Motivos’ foi de chorar! O baixista da banda que o diga.
Enquanto o dono da emissora curtia com sua esposa, o KLB fez a sequência brother com Bee Gees ‘Stayin’ Alive’, ‘Olhar 43’ e pra finalizar, Kiko foi dedilhar o hit: “xaxalalala, como eu quero te amar… te amar, aaaaaaaaaaah”
E no final… bom, o final é surpresa, vocês terão que assistir no dia 31 de dezembro na Rede TV.
