A crise geopolítica entre a Rússia e a Ucrânia na disputa pelo território da Crimeia causou efeitos até mesmo no tradicional festival Eurovision.
Criado na década de 1950 para promover a interação entre países da Europa após a 2ª Guerra Mundial, o evento terá sua final neste sábado (10), em Copenhague, na Dinamarca. Entre os favoritos estão as gêmeas russas Tolmachevy, a ucraniana Mariya Yaremchuk, a sueca Sanna Nielsen e a drag-queen austríca Conchita Wurst.
As russas foram vaiadas diversas vezes ao subir ao palco, em resposta às ações do presidente Vladimir Putin ao longo da crise e invasão da Crimeia. Outro ponto controverso envolve os votos do Eurovision provenientes da Crimeia, feitos por meio de ligações ou SMS.
No momento, o território é considerado pela comunidade internacional como parte da Rússia, ainda que a contragosto da maior parte dos líderes europeus. Só que os votos do Eurovision são computados de acordo com o código internacional das linhas telefônicas – ainda da Ucrânia.