Programa Porta dos Fundos
Fábio Porchat foi o centro das atenções na pré-estreia do filme O Concurso, estrelado por ele, Danton Mello, Rodrigo Pandolfo, Carol Castro e Sabrina Sato, nesta segunda-feira (16), em São Paulo. No tapete vermelho, conversou com Virgula sobre seu momento atual de carreira.
“Estou em crise com a minha vida”, falou, meio brincando, meio sério. “Não tenho tempo para parar em casa. Gravações do A Grande Família, Porta dos Fundos, filme, campanha. A cada 30 segundos eu paro e tento me lembrar do que estou fazendo”, brinca. “E o problema é que eu gosto de ficar com as pessoas, ficar em casa, almoçar com a minha mãe todo domingo, então essa falta de tempo me frustra. Mas eu sei é uma crise boa, as coisas estão acontecendo”, explicou.
Uma das cabeças por trás do Porta dos Fundos, canal de humor mais famoso da internet, o comediante é o atual menino dos olhos da Rede Globo. Começou na emissora em 2006, como roteirista do Zorra Total – programa semanal que é motivo de críticas e até chacota de colegas. Questionado se acha que a atração é injustiçada, Fábio concorda.
“Acho totalmente injustiçado. Tem boas fases e más fases como qualquer programa de humor. Tanta gente boa surgiu no Zorra Total, Marcius Melhem a Katiuscia Canoro, Rodrigo Sant’Anna, Heloisa Perissé, Maria Clara Gueiros, além dos comediantes das antigas, Paulo Silvino, Agildo Ribeiro, que são gênios e estão lá fazendo. Ele cumpre uma função. Não poderíamos ter só programas como o Zorra Total, mas sem ele, o país seria mais triste.”
Quando o assunto é a famigerada discussão sobre o “limite do humor”, o ator é categórico. Para ele, “bom comediante raramente entra em polêmica”.