Êta Mundo Melhor: mudanças em remakes mudam narrativa e satisfação do público (Foto: Divulgação)
A morte de uma das protagonistas de Êta Mundo Bom, de 2016, Filomena, interpretada por Débora Nascimento, aconteceu devido a um conflito de agenda. Fora da continuação da novela que estreou recentemente, seu par romântico Candinho (Sérgio Guizé) perde o final feliz do último episódio e ganha uma nova narrativa no remake. Sem chegar a um acordo, o autor Walcyr Carrasco decidiu matá-la com o incêndio de uma casa.
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Importante para a trama, sua morte foi o ponto de partida para Êta Mundo Melhor. Dessa forma, a mudança, mesmo que radical, aconteceu de forma que pudesse ser convertida. Porém, em remakes, problemas como esse, que podem ocorrer durante a gravação, mudam a perspectiva do telespectador.
Mais do que apenas desistência, as dificuldades para remakes de novelas abrangem a atualização da trama, a expectativa e a comparação com a versão original, escolha de elenco e muitos outros aspectos. Sendo um desafio para as emissoras, todos esses pontos são considerados, junto ao trabalho de evitar erros técnicos de produção que possam comprometer a experiência do público.
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A especialista em marketing e branding e CEO da Vivere Press, Gabriella Vivere, explica as consequências de um remake mal estruturado. “Quando um personagem marcante sai ou tem um destino inesperado, a conexão emocional do público é diretamente afetada. O público cria um laço com aquela história e espera coerência e continuidade. Alterar isso pode gerar frustração e até rejeição da audiência”, destaca Gabriella.
Além de impactar a narrativa, Gabriella também analisa a influência dessas mudanças na estratégia de marca e imagem. “Um remake é uma grande oportunidade para reforçar a marca e resgatar a memória afetiva do público. Quando bem feito, pode fortalecer o relacionamento com a audiência e até atrair novas gerações. Mas se for mal conduzido, pode gerar ruídos, prejudicar a reputação e afastar fãs antigos”, completa a especialista.