A 24ª edição do Big Brother Brasil chegou ao fim e as inscrições para a próxima temporada já estão abertas. O BBB é um programa muito popular no país e milhares de brasileiros possuem o sonho de participar.
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Para se inscrever é necessário ter 18 anos, porém, os mais velhos da GenZ (pessoas nascidas a partir de 1996 até 2010) só puderam começar a participar a partir de 2014, ano em que completaram a maioridade. Com o objetivo de entender a presença desse grupo no BBB, o InstitutoZ, iniciativa da Trope, consultoria de geração Z, fez um levantamento sobre o assunto.
Para obter os resultados desejados neste estudo, foram analisadas as 24 temporadas do programa, que já teve 408 participantes somando todas as edições. A partir disso, foi constatado que apenas 37 dessas pessoas fazem parte da GenZ, representando 9%. Também ficou evidente que a faixa etária mais presente são pessoas entre 22 e 36 anos, que inclui a Geração Z e também os Millennials.
No entanto, os Millennials (de 28 a 40 anos) são a geração mais presente, com 45,3% dos participantes estando entre essas idades. Em segundo lugar está a Geração X (de 41 a 60 anos), com 43,6%. Já os Baby Boomer (61 a 79) são a geração menos presente, representando apenas 2% do total. E apesar de pedidos para trazer pessoas mais velhas depois de participações divertidas, como da vovó Naná e do vovô Nonô no BBB 9 e da dona Geralda no BBB 16, o programa parece cada vez mais distante disso.
Segundo Luiz Menezes, fundador da Trope, essa constatação só mostra que o BBB realmente prioriza a presença de pessoas entre 22 e 36 anos, mas essa questão era bem diferente no início do programa. Na primeira edição, a maioria dos participantes faziam parte da Geração X, exceto Caetano Zonaro, que tinha 41 anos na época. Essa predominância permaneceu até por volta do icônico BBB 10, quando os Millennials começaram a dominar o programa.
Luiz explica que foi só a partir de 2014 que pessoas da Geração Z puderam começar a participar, pois haviam acabado de completar 18 anos. “Apesar de estarem aptos para se inscrever, só em 2016 que o reality selecionou integrantes da GenZ para entrar. E o mais curioso é que as duas participantes, ambas de 19 anos, foram classificadas para a final: Munik Nunes foi a campeã e levou o prêmio de 1 milhão e meio, enquanto Maria Claudia Macedo ficou em segundo lugar”, afirma.
Atualmente, a 24ª edição está quase conseguindo a dominância da GenZ, com 12 pessoas nessa faixa etária, o que equilibra com o número de Millennials, com 11 participantes. No entanto, deve ser levado em consideração o fato que as temporadas mais recentes estão aumentando a quantidade de participantes que são selecionados. Por exemplo, este ano entraram 26 na casa mais vigiada do Brasil, o que ajuda.
Porém, Luiz ressalta que a Geração Z é um público de grande interesse por parte da produção do BBB, visto que são um dos que mais movimentam as redes sociais, acompanhando e comentando o programa, o que gera bastante engajamento. Por essa razão, é válido ter esse nicho presente como participantes nas edições também, mesmo que nem sempre sejam a maioria.
Aliado a isso, está o fato de que a GenZ conta justamente com pessoas entre 14 e 28 anos, ou seja, os mais velhos dessa geração estão bem na faixa etária que o programa costuma ter. “A tendência é que esse número aumente cada vez mais pelos próximos oito anos, caso o programa continue no ar, já que apenas a GenZ estará na faixa entre 22 e 36 anos de idade”, finaliza.
Sobre a Trope
A Trope é uma consultoria de geração Z que ajuda marcas a rejuvenescerem suas estratégias de negócio. Fundada em 2021, a martech da creator economy tem como principal objetivo acelerar companhias que necessitam fazer parte da cultura da internet. Especializada em impulsionar o protagonismo dos nativos digitais, a Trope busca ser o braço da Geração Z das empresas.
Recentemente, a empresa lançou o InstitutoZ, uma frente de pesquisa que interpreta dados e tendências da GenZ e da creator economy brasileira. É o primeiro no mercado voltado para estudos de comportamento e consumo da Geração Z, feitos pelo olhar de nativos digitais. A Trope atua também com a criação de Fundos de Investimento, que aceleram a carreira de criadores de conteúdo. Entre os principais clientes estão Mondelez, Meta, Itaú, Ecossistema Ânima, P&G, Embelleze. Mais informações no site.
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