O rei do rock and roll Elvis Presley tinha uma doença cardíaca que pode ter provocado sua morte antecipada, conforme a análise de seu suposto DNA realizada por um programa da rede de televisão britânica do “Channel 4”.

O programa, que será exibido amanhã e foi adiantado em parte nesta terça-feira à imprensa britânica, se baseia no estudo de uma amostra de cabelo de Elvis, comprada de um amigo de seu barbeiro, para alegar que o cantor sofria de “cardiomiopatia hipertrófica”.

A morte de Elvis Presley aos 42 anos, em 16 de agosto de 1977, foi atribuída durante anos a uma overdose de remédios, embora a versão oficial diga que a causa foi um ataque do coração.

A análise do DNA esteve a cargo de Stephen Kingsmore, diretor do Centro de Medicina Genômica Pediátrica do Hospital Infantil Mercy do Kansas (Estados Unidos), que considera os resultados como uma “prova evidente”.

No programa “Dead Famous DNA” (algo como “DNA dos Famosos Mortos”) do “Channel 4”, Kingsmore diz que é injusto culpar os excessos na alimentação e o consumo de drogas de Presley (1935-1977) porque ele tinha um “defeito em seu DNA”.

A amostra de cabelo revelou variantes que causam “dores de cabeça, glaucoma e obesidade”, patologias que coincidem com as dores de cabeça, problemas de visão e excesso de peso que o cantor sofreu no final da vida.

Também foram encontrados sinais de “cardiomiopatia hipertrófica”, que provoca o inchaço do tecido muscular do coração, uma doença da qual Presley apresentava vários sintomas como batimentos irregulares, fadiga, desmaios e hipertensão, segundo o médico.

O apresentador do programa Mark Evans disse hoje que, embora as dependências de Presley não tivessem ajudado a conservar sua saúde, sua morte se deu, em grande parte, a seu “destino genético” e destacou a seriedade da pesquisa realizada durante três anos.

No entanto, reconheceu que não se pode “provar” que o DNA analisado pertencesse 100% a Elvis Presley.

O programa do “Channel 4”, que estreia amanhã, mostrará nas próximas edições os resultados de investigações de DNA de Hitler, Marilyn Monroe e do Rei Jorge III do Reino Unido, por exemplo. 


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Elvis tinha doença cardíaca, diz programa de TV britânico a partir de seu DNA