A fábrica de sonhos de Walt Disney aposta no filme Frozen: o reino dos gelos para as férias de fim de ano, um longa de animação digital em que uma espontânea e natural princesa luta para acabar com o mal que assola seu reinado: o eterno inverno.

Embora siga tendo reis, magia e ficção, desta vez a Disney leva à grande tela uma aventura épica na qual uma incomum princesa, acompanhada por uma rena, um homem e um boneco de neve desafiam um reino de gelo e neve.

“Este filme nos pedia por algo diferente, uma história de enfrentamento do medo contra o amor, que acho que é um tema muito contemporâneo”, explicou a Agência Efe Jennifer Lee, codiretora do filme, que estreia dia 27 nos Estados Unidos e em 3 de janeiro no Brasil.

Chris Book, que também dirigiu a fantasia, disse que queriam “redefinir o que é o verdadeiro amor. Para nós essa era uma ideia muito especial”.

Em Frozen os mais jovens conhecem novos padrões em que príncipes também são sapos, princesas podem dizer o que pensam e inclusive as bruxas têm coração e uma história para contar.

“Fizemos personagens especiais, que não são perfeitos. Queríamos que fossem desobedientes e extravagantes”, explicou Buck, que dirigiu um dos últimos sucessos da Disney em animação convencional, Tarzan.

Frozen: o reino dos gelos procura, apesar de tudo, uma inspiração clássica. É vagamente inspirado no conto da A Rainha da Neve, de Hans Christian Andersen, escritor a quem a Disney deve sua ressurreição em 1989 com “A Pequena Sereia”.

Desta vez os protagonistas não se emolduram nesta tradição de “princesas Disney” a que pertencia Ariel, que foi capaz de mudar sua natureza por Eric, o príncipe.

“Nunca sentimos a pressão de fazer uma princesa Disney ou padrão concreto. Era fundamental para nós fazer uma heroína cotidiana, sem magia, simplesmente com um grande coração”, contou Lee.

As vozes das duas princesas são essenciais para representar uma fantasia épica em que duas irmãs princesas representam duas faces opostas da mesma moeda.

A inocência, a falta de experiência e a ingenuidade desmesurada de uma princesa lutam por vencer a intransigência e o medo da rejeição de sua gélida irmã, a princela mais velha.

“Frozen” é uma divertida e incomum história que se desenvolve nas paisagens congeladas da Noruega, um desafio para a equipe técnica que teve um resultado deslumbrante na tela.

Viagens à Noruega, com direito a uma parada no castelo medieval Aquer, de Oslo, a visita de uma rena aos estúdios de animação e uma conversa com o cientista conhecido como Doutor Snow, que na realidade é Thomas Painter, foram algumas das ajudas que os produtores tiveram para que este conto pudesse ser contado e que, em termos cinematográficos, chegasse também a um final feliz.


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Disney aposta em princesas reais em seu novo filme, Frozen

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