O diretor do documentário de Ayrton Senna, Asif Kapadia, explicou após a apresentação do filme sobre o tricampeão de Fórmula 1, que ao montá-la sua intenção foi a de “contar uma história” com a narração do próprio protagonista do filme.

“Todos os documentários podem contar com a opinião do protagonista principal, mas este não era o caso”, explicou Kapadia. O britânico agradeceu a honestidade dos pilotos, principalmente a de Ayrton Senna e a de Alain Prost “pela sinceridade de ambos, pela amostra que deixaram de sua rivalidade”.

“Sua vida estava quase completamente gravada, pelas televisões do Brasil e do Japão. Sem televisão, não há Fórmula 1”, destacou, em referência à quantidade de imagens que tinha à sua disposição.

O diretor ainda falou sobre a responsabilidade que tinha com o povo brasileiro. “Eu tinha essa responsabilidade com os brasileiros, porque são muito fãs de Senna e de Fórmula 1”, reconheceu.

Kapadia disse que tinha um comprometimento com o Brasil e que poderia ter falado pior de Alain Prost. “Algumas pessoas pensam que fomos duros com ele, mas o filme se chama Senna e fizemos com uma bandeira brasileira sob o braço. Poderíamos ter mostrado coisas piores do francês”, declarou.


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Diretor do documentário de Senna queria ter contado com narração do piloto