Leonardo DiCaprio é o lendário chefe do FBI em J. Edgar
Leonardo DiCaprio resolveu falar, pela primeira vez, sobre a cena em que beija o ator Armie Hammer, na cinebiografia de J. Edgar Hoover, lendário chefe do FBI. Os atores filmaram uma cena apaixonada em resposta às fortes especulações sobre o relacionamento entre o chefão e seu protegido Clyde Tolson.
“Eles almoçaram e jantaram juntos todos os dias, viajaram de férias juntos”, disse DiCaprio ao The Mirror. “Se eles tiveram alguma coisa em outro aspecto – bem, ninguém vivo sabe a verdade. No filme, é visto como um quase amor não correspondido, mas em carácter duradouro, no entanto”, emendou.
“Estas coisas (os beijos) são coisas que fazemos como atores. Eu estava no personagem. Clint (Eastwood, o diretor) foi muito claro, dizendo ‘Eu quero que vocês se batam em primeiro lugar, quero sangue, tanto quanto possível, e eu quero que vocês se peguem como se quisessem se matar – e depois isso vai acontecer’, contou Leonardo.
“Ele era muito inflexível sobre o fato de que esses homens eram de um determinado período de tempo em que não importava o que sentiam. Só não era algo que queriam expressar. Havia emoção, mas um tanto embaçada, o que resultou em dois homens se batendo primeiro”, revelou. “Então o beijo de Armie (Hammer) foi violento”.
DiCaprio também descreveu J. Edgar como “um dos personagens mais desafiadores” que já interpretou na vida, dizendo: “Foi fantástico dar vida a essa pessoa, porque ele era um mistério … A partir de um aspecto de caráter, ele era apenas um grande saco de diferentes excentricidades. Você pode dizer qualquer coisa, esse cara tinha”.
“Tentamos dar dicas – a partir de sua obsessão por limpeza, à sua gagueira, problemas com sua mãe, a sexualidade questionável, o estilo de vida reprimida, a obsessão com o comunismo e a ambição pela glória pessoal”, acrescentou.
Na mesma entrevista, DiCaprio admitiu que adoraria ganhar um Oscar por sua interpretação em J. Edgar.
O filme estreia no Brasil no dia 27 de janeiro.