A atriz americana Daryl Hannah confirmou a filmagem da terceira sequência da saga Kill Bill, do diretor Quentin Tarantino, e contou que o roteiro contará com duelos entre a filha da protagonista, a Noiva (Uma Thurman), e da filha de sua inimiga, Vernita Green (Vivica A. Fox).
Hannah foi a estrela internacional convidada para inauguração da Mostra de Valência, que nesta edição, a segunda dedicada ao cinema de ação e aventura, homenageou a atriz. Uma de suas atuações mais conhecidas é a de Elle Driver de Kill Bill, no qual interpreta uma assassina sanguinária que deve voltar às telas de cinema em 2014, ano previsto para a estreia da terceira sequência da saga de ação que apontou Uma Thurman como heroína justiceira.
Em entrevista coletiva, Hannah não revelou detalhes sobre o próximo filme, porque o próprio Tarantino não sabe ainda se o projeto incorporará recursos de animação ou outra tecnologia. A atriz explicou que o cineasta adiou a continuação de Kill Bill, porque esperou que “a filha da Noiva”, interpretada por Uma Thurman, e a filha de Vernita – pertencente ao Esquadrão Assassino de Víboras Mortais que tenta matar a Noiva – fossem suficientemente mais velhas para poderem ser inimigas.
Segundo Hannah, a filha da inimiga, Nikki Green (Ambrosia Kelley), vai querer enfrentar a filha da Noiva porque presenciou a morte de sua mãe pelas mãos da personagem de Uma Thurman no primeiro filme da série, quando tinha apenas quatro anos.
A atriz homenageada na Mostra confessou que fazer cinema foi para ela “um sonho que se tornou realidade” e que o melhor que a profissão lhe deu foi a possibilidade de “se perder em um mundo imaginário, viajar para muitos lugares e viver diferentes vidas”.
“Filmar com Quentin (Tarantino) é a melhor experiência que um ator pode ter porque é como ir a uma escola de cinema. Ele sabe tudo de qualquer filme que se tenha feito”. Além disso, ela acrescentou que “sua felicidade é contagiante”.
A atriz, que se formou como produtora, prepara um documentário e vai dirigir “uma pequena série de comédia”, apesar de reconhecer que a direção de cinema é “difícil e tira muito tempo”.