Termina em cerca de duas semanas um dos grandes sucessos dos últimos anos no mundo das novelas: Cordel Encantado, que ocupa a primeira das (agora) quatro faixas da Rede Globo, entrando no ar às 18h20. O público da novela aguarda com ansiedade a solução de tantos mistérios e, para matar um pouco da curiosidade, Oliveira Andrade e José Armando Vannucci entrevistaram, nesta quinta-feira, as autoras Duca Rachid e Thelma Guedes.
Responsáveis pela história, as duas estiveram no estúdio da Jovem Pan e revelaram, durante o Jornal de Serviço, que os capítulos finais já foram escritos, mas não dá para falar em “férias”, já que ambas acompanham as gravações e a edição dos momentos finais da trama. Com um cuidado especial para evitar vazamento, algumas cenas serão “guardadas a sete chaves”, com acesso de poucas pessoas para que o sigilo seja guardado até a hora da exibição.
Tanto Duca como Thelma garantiram que, desde o começo, confiavam na história que colocaram no papel, sendo que o sucesso dependia apenas da boa adaptação para a telinha, o que realmente ocorreu. Com a certeza de que fizeram o melhor possível, elas se disseram satisfeitas com o trabalho que, a princípio, parece “louco”, misturando profetas, reis, rainhas e cangaceiros em um mesmo ambiente.
Elogiadas pelos ouvintes da JP (que se manifestaram no Twitter e no Facebook) pela belíssima trama que criaram, as duas autoras destacaram a possibilidade de uma novela misturar o fantástico e o real, exatamente o que fizeram em Cordel Encantado desde que o público tenha condição de acompanhar “a humanidade, a verdade de casa personagem”, vilão ou herói. Por outro lado, cada obra é uma obra, e existe espaço para diferentes histórias, cenários e situações.
