Cinema in Concert une o cinema à música sinfônica em um espetáculo

No dia 23 de setembro (sexta, às 22h), o Tokio Marine Hall será palco para o Cinema in Concert com regência do maestro João Carlos Martins, em São Paulo.

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O espetáculo – que tem direção artística de Carlos Mamberti e videocenário assinado por Richard Luís – traz uma dinâmica edição de imagens de filmes em sincronia com a música executada pela Orquestra Bachiana Filarmônica SESI-SP, com 37 componentes.

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Três telões dispostos no espaço garantem que o público não perca nenhum detalhe do concerto nem das imagens projetadas no palco.

Muito antes do cinema falado, a música já estava presente nas telas. Originalmente, era por apresentações ao vivo de pianistas ou pequenas orquestras, durante a projeção. E nunca mais a música foi desvinculada da telona. Algumas trilhas são verdadeiras identidades sonoras das películas, imediatamente reconhecidas já nos primeiros acordes.

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É fácil reconhecer, por exemplo, a melodia romântica de “E o Vento Levou”, os violinos sincronizados de “ET – O Extraterrestre” ou o grave do violoncelo que dá o clima de suspense à “Tubarão”. Entre os demais filmes homenageados estão “Luzes da Ribalta”, “O Poderoso Chefão”, “Cinema Paradiso”, “Nasce Uma Estrela”, “Indiana Jones” e “007”, entre outros.

No palco, maestro e orquestra conduzem o público pelas emoções provocadas pela música sinfônica que vai muito além das trilhas sonoras do cinema. Várias canções ganham o reforço das vozes ímpares do tenor Cesar Camargo e da soprano Karen Stephanie e, em alguns números, João Carlos Martins assume também as teclas do piano, arrebatando a plateia.

“Todo filme tem uma trilha sonora que ajuda a guiar a emoção de quem assiste. Nos dias de hoje, é impossível imaginar uma cena de amor, suspense ou paz sem a música. No Cinema in Concert o público tem a oportunidade de ‘ver’ ao vivo as músicas dos clássicos com essa combinação de interpretação sinfônica e videocenografia, somadas à emoção do escurinho do cinema”, declara o maestro. “O prazer de realizar este espetáculo passa pelo encantamento. O público é seduzido pela maravilha do som da orquestra junto ao visual de luz e imagens do cinema que invade o palco”, finaliza Mamberti.


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