O Brasil estupra uma mulher a cada 11 minutos. Três em cada cinco mulheres jovens já sofreram violência em relacionamentos, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Avon em parceria com o Data Popular em 2014. Do total de atendimentos realizados pelo Ligue 180 – a Central de Atendimento à Mulher – no 1º semestre de 2016, 12,23% (67,9 mil) corresponderam a relatos de violência. Entre esses relatos, 51,06% corresponderam à violência física; 31,10%, violência psicológica; 6,51%, violência moral; 4,86%, cárcere privado; 4,30%, violência sexual; 1,93%, violência patrimonial; e 0,24%, tráfico de pessoas. O homicídio de mulheres negras aumentou 54% em 10 anos, mesmo com a Lei Maria da Penha, em vigor desde 2006.
Chega de “mimimi” machista.
Nesta quinta-feira (26), a mensagem que ecoa há meses nas ruas do Brasil chegou na televisão, através do programa Amor e Sexo, comandado por Fernanda Lima, que estreou sua nova temporada falando abertamente sobre feminismo, liberdade sexual da mulher, assédio, abuso, violência doméstica e o sistema patriarcal que vive o Brasil e vitimiza o sexo feminino.
Na bancada, nomes como Karol Conka, Djamila Ribeiro, Gaby Amarantos e até alguns homens, como Otaviano Costa e José Loreto, que estavam nas temporadas anteriores, e Eduardo Sterblitch, estreante na atração e no canal, discutiram o tema durante todo o episódio.
Além, claro, dela.
A repercussão foi altamente positiva nas redes sociais, com diversas pessoas apontando para a importância da abordagem do feminismo de forma franca e sem rodeios na TV aberta. Esse é o oitavo ano de Amor e Sexo no ar. O programa estreou em agosto de 2009.
E, claro, a grande rainha da noite e do Brasil
Veja abaixo outros tweets
Os piores estereótipos sobre o feminismo