Duro de Matar 5, com Bruce Willis e Jai Courtney
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Bruce Willis se reencontra com John McClane na quinta parte da saga Duro de Matar, que chegou aos cinemas brasileiros nessa sexta-feira (22) com muitas explosões e situações impossíveis das quais o veterano policial nova-iorquino se salva com apenas alguns arranhões, enquanto ajuda seu filho a impedir as ações da máfia russa.
Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer traz novamente esse ícone dos filmes de ação com certa maturidade e que se mostra mais calmo e menos expressivo, até ficar quase insensível ao perigo, pois parece ter se acostumado após quatro filmes sendo perseguido até a morte por terroristas.
Nesta ocasião, McClane viaja a Moscou para tentar resgatar seu filho Jack (Jai Courtney), com quem perdeu contato, de uma vida na prisão, para descobrir que tudo faz parte de um plano em uma operação de espionagem.
A trama chega até dimensões nucleares e inclui uma longa perseguição em que dezenas de carros são destruídos e na qual o protagonista é atropelado e sofre vários acidentes dos quais sai imune.
“Meu personagem sempre pensa que sabe o que está fazendo embora cometa erros, tem senso de humor e se deixa levar um pouco por seu temperamento algumas vezes”, afirmou Willis em entrevista à Agência Efe, confiante de que McClane continuará seu sucesso com o público.
“Acho que as pessoas têm boas sensações sobre estes filmes, são uma forma divertida de entretenimento”, explicou o ator.
O último filme da franquia, Duro de Matar 4.0 (2007) arrecadou quase US$ 400 milhões no mundo. Duro de Matar – A Vingança (1995) conseguiu mais de US$ 350 milhões (1995) e a segunda parte, Duro de Matar 2 (1990), chegou a US$ 240 milhões.
O filme original, Duro de Matar, no qual McClane se vê emboscado no Nakatomi Plaza – um arranha-céu de Los Angeles que na realidade se chama Fox Plaza – e enfrenta sozinho um grupo de terroristas que mantém sua mulher como refém, se tornou um sucesso de bilheteria graças aos US$ 140 milhões arrecadados em 1988.
Em Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer, dirigido por John Moore (Atrás das Linhas Inimigas), o componente pessoal volta a estar presente na história, um traço recorrente nesta saga que viaja em torno do “carisma de Bruce Willis”, como lembra a atriz russa Yulia Snigir, que faz sua estreia em Hollywood.
“Gosto (do filme) porque trata de relações humanas o tempo todo”, disse a modelo que aos 15 anos já era reconhecida em seu país por seu talento no xadrez e que pretende fugir do estereótipo de mais uma linda russa na Meca do cinema.
“Não é minha ambição ser a menina sexy. Se vejo que todos os elogios têm a ver com o fato de ser má e sexy, não me interessa. Tenho interesse por boas histórias, dramas e personagens autênticos”, declarou.
Yulia admitiu ter tido problemas com a língua inglesa durante as filmagens e o mesmo aconteceu com Jai Courtney, mas em relação ao idioma russo.
“A experiência foi maravilhosa, bastante surrealista para mim sendo uma saga tão emblemática”, disse o ator australiano que tentou “absorver” o máximo possível da maneira de trabalhar de Willis.
Courtney é uma das caras novas no gênero de ação em Hollywood. O ator participou da série Spartacus e recentemente trabalhou junto com Tom Cruise em Jack Reacher: O Último Tiro.
“A ideia de fama é algo totalmente estranho para mim, ainda não caiu a ficha de que posso ser alguém conhecido depois disto, mas é algo que vem com o tempo”, disse.
Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer foi filmado em Budapeste (Hungria) e contou em seu elenco com o alemão Sebastian Koch (A Vida dos Outros), o sérvio Rasha Bukvic (Busca Implacável) e o americano Cole Hauser (+Velozes +Furiosos).
