Bial relembra desafio de apresentar o “Big Brother Brasil”: “críticas violentas” (Foto: Divulgação/RedeTV!)
Um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro, Pedro Bial já foi correspondente internacional, apresentou telejornais, séries e reality shows. Publicou livros e também dirigiu filmes e documentários. Essa trajetória marcada pela versatilidade lhe rendeu experiência e convites para grandes desafios, que ele detalha na continuação da entrevista a Ronnie Von no programa “Companhia Certa”, exibido nesta quarta-feira (24), na RedeTV!.
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Após contar, na edição exibida no último sábado (20), da sua estreia como entrevistador, aos 11 anos, com Vinícius de Moraes e ao lado de Cazuza, Bial avança na linha do tempo e revisita um dos capítulos mais emblemáticos da carreira: a apresentação do “Big Brother Brasil”, que estreou no país em 2002. “Não foi fácil, não. Eu vinha de uma linguagem muito formal, muita gente não entendeu, sofri críticas violentas, mas se me é dada uma missão, eu vou cumprir”. E cumpriu por 14 anos, conciliando com o “Fantástico” (até 2007), o “Na Moral” (2012 a 2014) e o “Programa Com Bial” (2016).
O jornalista destaca que a transição exigiu uma mudança de postura. “Para comandar um programa popular, eu tinha que me despir da autoridade de jornalista e ser mais um naquela aventura e ideia genial”, afirma. Ele também recorda a expectativa da época: “Acreditava-se na absoluta passividade do espectador. Mas o que acontece quando isso vem para o Brasil, que é um país da telenovela? O ‘Big Brother’ vira uma novela desempenhada pelos integrantes do programa”, compara.
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Bial também afirma que o ineditismo vinha acompanhado de uma tela em branco. “A gente foi fazer o primeiro Big Brother, ninguém conhecia os mecanismos […] Eu encarava como um documentário. Eram três meses com as pessoas supostamente mais ‘desinteressantes’ do mundo, mas que você iria conhecer em profundidade”. Ao ser questionado se aceitaria o desafio de participar de um reality, o apresentador do “Conversa Com Bial” responde sem hesitar: “Eu não, de jeito nenhum!”.
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