O movimento #MexeuComUmaMexeuComTodas, nascido na Globo logo após a acusação de assédio feita por Su Tonani contra José Mayer no dia 31 de março, se posicionou contra as atitudes de Marcos Harter no BBB 17 no último fim de semana.
O médico encurralou Emilly na cozinha, gritou com ela e colocou o dedo em sua boca. A sister chegou a reclamar de dores após o companheiro de confinamento apertar seu pulso. Neste domingo (9), Tiago Leifert disse que o programa monitora a situação. A Polícia Civil do Rio também disse ter a intenção de entrar na casa e colher depoimentos, além de fazer exame de corpo de delito na estudante gaúcha.
Até então sem uma posição oficial, o movimento, que busca denunciar a violência sexual e de gênero cometida contra mulheres dentro e fora da empresa e é composto por estrelas e funcionários da Globo, se manifestou através do Facebook.
“Toda e qualquer violência física e psicológica contra a mulher deve, sim, ser repudiada. Quando se fala em agressão, não devemos pensar apenas em socos, tapas e chutes. A agressão também se faz com palavras, atitudes e manipulações que ferem a nossa dignidade. Estar presa em um relacionamento abusivo é também não ter real dimensão da gravidade da situação”, diz o texto, compartilhado por Mônica Iozzi em sua página na rede social.
A publicação segue: “É preciso que fique claro aqui que as atitudes de Marcos Harter são de truculência e violência, principalmente psicológica, contra Emilly Araújo. Sempre é importante destacar: a lei Maria da Penha enquadra a tortura psicológica como violência doméstica. Para além dessa nossa fala, o protagonismo do público em denunciar e amplificar o caso é comovente. Que nossa voz ecoe e ajude a não deixar uma de nós só. Porque se mexeu com uma, mexeu com todas, SIM.”